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Projetos ——

Dia Internacional da Educação - Nosso compromisso com o olhar para a educação

Gabriela Treteski

24 de janeiro de 2022

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No dia de hoje, reservamos um espaço especial para falar de um tema muito caro para Carlotas: educação! Desde dezembro de 2018, a Assembleia Geral das Nações Unidas determinou o dia 24 de janeiro como Dia Internacional da Educação. O principal objetivo deste marcador é reconhecer o papel fundamental da educação e encorajar ações colaborativas que a fortaleçam mundialmente.

Assegurar a educação inclusiva, equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e todos é o Objetivo 4 das ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 - clique aqui para saber como Carlotas contribui para essa pauta). Apesar de ser uma pauta urgente, ela é ainda muito negligenciada por muitos Estados. Por isso, todos os esforços nesse sentido são muito bem vindos, inclusive um dia para marcar essa luta.

Segundo a UNESCO:

Este dia é a ocasião para reafirmar princípios fundamentais. Em primeiro lugar, a educação é um direito humano, um bem público e uma responsabilidade pública. Em segundo lugar, a educação é a força mais poderosa em nossas mãos para garantir melhorias significativas na saúde, para estimular o crescimento econômico, para liberar o potencial e a inovação que precisamos para construir sociedades mais resilientes e sustentáveis. Por fim, precisamos urgentemente de uma ação coletiva para a educação em âmbito mundial.”

Não estamos passando por um momento fácil na educação brasileira. Ainda não é possível mensurar o verdadeiro impacto do longo tempo em que nossas escolas ficaram com as aulas presenciais suspensas entre 2020 e 2021. Mesmo com o impressionante esforço de quem trabalha na linha de frente da educação, muitos estudantes não tiveram acesso de qualidade ao ensino. Já marcado por um histórico de desigualdade de oportunidades, algumas pesquisas e levantamentos já nos sinalizam retrocessos importantes em nosso sistema educacional. Neste levantamento divulgado em abril de 2021, "o governo de São Paulo estima que serão necessários de 1 a 11 anos para recuperar o aprendizado em português e matemática na educação básica da rede pública do estado perdido durante a pandemia do coronavírus."

O prejuízo em relação ao conteúdo pedagógico é apenas parte do problema. O impacto nas questões de desenvolvimento emocional, social e afetivo são tão ou mais significativos. Tivemos um aumento assustador de afastamento de profissionais de educação por questões relacionadas à saúde mental. Assim como estudantes e familiares adoecendo emocionalmente, e na maioria das vezes com baixo ou nenhum acesso a atendimento de qualidade.

A Unicef ainda apontou outros graves problemas associados à Pandemia em relação à infância, como: aumento da pobreza infantil, aumento no número de casamentos infantis com 10 milhões de crianças no mundo que se casaram nesse período, diminuição da qualidade na saúde mental, aumento de crianças com baixo peso e/ou desnutrição em alguns países, entre outros graves problemas.

No resumo executivo do relatório que a UNESCO lançou em parceria com a UNICEF e o Banco Mundial (acesse aqui), "esta geração de alunos corre o risco de perder US$ 17 trilhões de rendimento futuros (em valor presente) como resultado do fechamento das escolas."

Nunca foi tão importante nos mantermos engajados e abrirmos importantes diálogos a respeito dos riscos que essa defasagem representa. Existem muitas ações a serem tomadas, e um ponto em comum em todas elas é que todas importam. Não existem soluções simples para problemas complexos, mas não podemos esquecer que um conjunto de ações aparentemente pequenas podem gerar grandes transformações.

O nosso convite hoje é provocar a reflexão a respeito do que podemos fazer individual e coletivamente para avançarmos um passinho de cada vez nessa caminhada. Como nosso compromisso social em 2022, Carlotas manterá o programa ExploreCarlotas vivo e ativo em mais de 20 escolas públicas, um Centro de Atendimento Socioeducativo e parcerias com instituições de acolhimento de jovens. Nosso objetivo é promover encontros formativos e de acolhimento que visam fortalecer a educação e a saúde emocional de todos envolvidos (crianças, jovens, educadores e familiares), apostando na força das relações para construção de ambientes seguros.

Além disso, nos comprometemos a abrir muitos espaços de troca e diálogo para inspirar a sociedade civil a conhecer a realidade da educação pública, se engajar na solução de problemas e fortalecer a corresponsabilidade na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva

Não sabe por onde começar? Compartilhamos a seguir alguns bate-papos inspiradores que tivemos a oportunidade de vivenciar em 2020.

1. PERSPECTIVA Escolas e Organizações Sociais | Violência Doméstica

2. Educação Antirracista com Paula Batista

3. Motivação no Contexto Escolar - Ações para seguirmos em movimento

4. Vamos dialogar sobre educação inclusiva das pessoas com deficiência?

*Imagem da capa: estudantes da EMEF Prof. Laerte José dos Santos

Gabriela Treteski

Psicóloga, bailarina e psicodramatista. Movida pela crença de que o fazer da psicologia vai muito além das paredes da clínica, hoje se realiza por meio de oficinas educacionais de Carlotas, onde tem a chance de acompanhar pessoas se tornando mais criativas, conectadas, humanas, espontâneas e “artistas de si” dentro de suas empresas, organizações educacionais e famílias.


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