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Empatia
Respeito
Vulnerabilidade
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Ludicidade
O Instituto Carlotas Brasil é uma organização sem fins lucrativos que visa erradicar as desigualdades sociais e a violência. Uma de suas frentes de atuação é o Programa ExploreCarlotas, que leva gratuitamente reflexões sobre a diversidade, autoconhecimento, respeito e empatia com uma abordagem lúdica para crianças, jovens, suas famílias e educadores em escolas públicas e instituições de assistência. O Programa, atualmente, é financiado com 10% do faturamento da empresa Carlotas Arte e Cultura Ltda ME. Saiba mais aqui. Saiba mais aqui.
O mundo de Carlotas está desde de 2016 presente na Alemanha, onde somos uma organização sem fins lucrativos. Por meio de oficinas focadas em mulheres imigrantes, além do trabalho em empresas e com isso, também temos o Programa ExploreCarlotas em escolas de Munique e região.
Carlotas é feito a muitas mãos: facilitadores, correspondentes do jornal, gestores de projetos e tantos outros que já visitaram nosso mundo colorido. Somos psicólogos, pedagogos, profissionais de comunicação, entre outros, mas todos em busca de espalhar o diálogo sobre o respeito e a empatia.
Foram dos pincéis e tintas da Carla que nasceu o mundo de Carlotas. A artista é a idealizadora de um mundo colorido de personagens assimétricos e diversos.
Em 2011, uma experiência em uma escola pública em São Paulo, mudou sua vida. Conhecendo alunos para falar de arte ela se deparou uma uma situação inesperada. Uma das crianças ali estava em silêncio há 3 meses, por reação a um trauma. E depois de uma conversa com a artista sobre a “desconstrução do perfeito” ele voltou a dialogar com seus colegas.
Foi dali que nasceu a vontade de fazer da sua arte como uma ferramenta. E ela sabia quem era a parceira ideal e logo ligou para Fabiana Gutierrez.
Foi em uma multinacional que ela conheceu a Carla Douglass, que trabalhou como suas assistente no departamento de comunicação. Juntas elas fundaram e criaram a base do mundo de Carlotas como uma empresa e como uma abordagem aplicada em oficinas e programas, primeiro em escolas seguindo para empresas. Hoje a Fabiana já escreveu dois livros infantis e dezenas de artigos no nosso Jornal.
Outra pessoa que a Fabiana conheceu na sua vida corporativa foi a Carla Scheidegger, que veio para levar Carlotas para ainda mais longe.
No papel: Comunicadora Social pela ESPM , pós-graduada pela Fundação Getúlio Vargas (São Paulo, Brasil) e Universität zu Köln (Colônia, Alemanha). Na perspectiva de outros: alemã no Brasil e brasileira na Alemanha, onde vive há quase 20 anos e fundou a irmã sem fins lucrativos de Carlotas (Carlotas gGmbH). No dia a dia: praticante da empatia e questionadora social desde criança. Já liderou times em empresas de diversos portes e atendeu clientes internacionais em agências de marketing digital, antes de se engajar, enfim, em projetos de integração, empoderamento feminino e promoção de diversidade, empatia e respeito em corporações e instituições de ensino.
Empatia é um um ato de coragem.
É preciso despir-se de você antes de ‘calçar o sapato do outro’.
Livre de julgamentos, é possível vestir outras alegrias e sonhos.
E também outros medos e dores.
É entender que o respeito não é o fim, mas o começo da jornada.
Porque respeitar é pressuposto para abrir-se àquele mundo novo.
É ir além das manchetes e posts.
É ver o que o cotidiano apaga e deixa invisível.
Porque a vida, de verdade, é muito mais do que podemos ver.
Porque não há explicação que traduza a vida que o outro viveu.
É perceber que descobrir o outro é uma forma de descobrirmos a nós mesmos.
A prática da Empatia aquece a conexão e o entendimento de que não há uma vida humana mais valiosa que outra e que, juntos, somos mais fortes.
Mais do que entender, Empatia é sentir.
Se empatia tivesse vida, ela seria os olhos da infância.
Sem julgamento e qualquer preconceito.
O olhar de que sempre cabe mais um para completar a brincadeira.
E que há infinitas possibilidades à frente do inesperado.
Que melhor maneira de falar de Empatia que pela arte?
É na arte que concordamos em discordar e que nos entendemos como iguais.
Todos leigos perante ao artista que aquilo criou.
Este manifesto é um convite para um mundo colorido de aceitação, respeito e Empatia.
Um lugar onde todos percebem que o mundo é um.