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Projetos ——

A primeira oficina do programa ExploreCarlotas

Carla Scheidegger

12 de maio de 2016

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Dá uma espiadinha aqui!

Você sempre teve a curiosidade em saber o que acontece nas oficinas ExploreCarlotas nas escolas? Aqui contamos o que fazemos em nosso primeiro encontro com uma classe.

Viagem ao mundo de Carlotas

Esta oficina abre o programa ExploreCarlotas, uma série de 8 encontros em um ano letivo. É quando convidamos os alunos a uma expedição para conhecerem as cores, os traços, os personagens e as imperfeições do mundo de Carlotas. Uma conversa introdutória, regada a muitas risadas e descobertas, quando revelamos porquê o nosso mundo é imperfeito e como tudo começou. Este encontro tem como objetivo, fazer as crianças perceberem por si só que o novo, o incomum e o diferente podem nos ensinar alguma coisa.

A arte e o lúdico são nossos parceiros na busca por este objetivo. Após observarem algumas ilustrações e serem apresentados a alguns habitantes de Carlotas, os alunos sentam-se em duplas, recebem uma folha em branco e material para desenhar, fecham os olhos e imaginam como seria o seu mundo perfeito (o que existe por lá, como são os moradores, por onde se caminha, que cheiro tem etc.). Em seguida, ambos desenham simultaneamente e DE OLHOS FECHADOS este mundo imaginado sobre uma mesma folha em branco. Dois alunos, uma folha.

As crianças e jovens reagem de formas bastante distintas a esta proposta.

Para algumas, ela é extremamente desafiadora, já que nunca fizeram isso antes e, sem a visão, não conseguem ter a certeza de que o resultado será como desejado:

"Meu mundo perfeito é perfeito e de olhos fechados eu não consigo desenhar perfeitamente.“

Outras desenvolvem técnicas para estabelecer limites e criar uma relação de respeito para evitar conflitos, não ultrapassando o meio da folha:

“Fiquei com muito medo de errar e pintar em cima do desenho do outro.“


Há também aquelas que aceitam seus medos e simplesmente soltam suas mãos, deixando-se levar pela nova experiência:

"De olhos fechados podemos desenhar muito melhor porque passamos toda a fantasia de nossa cabeça pro papel.“

A colaboração também acontece em algumas duplas, que buscam soluções para suas limitações:

"Eu não conseguia manter meus olhos fechados e pedi a uma amiga tampá-los com suas mãos.“

Com seus desenhos prontos, os alunos encontram-se em uma grande roda na qual as duplas apresentam o que criaram, falam sobre a atividade, como se sentiram, o que aprenderam e em que situações na vida real passam por momentos semelhantes.

O que no início causou estranhamento e parecia ser impossível de ser realizado, foi concretizado em forma de desenhos imperfeitos e cheios de lições. Para cada aluno uma diferente. E no final uma mensagem de entendimento universal: todos são capazes de fazer algo que ainda não sabem e o novo pode ser muito interessante!

Carla Scheidegger

No papel: Comunicadora Social pela ESPM , pós-graduada pela Fundação Getúlio Vargas (São Paulo, Brasil) e Universität zu Köln (Colônia, Alemanha). Na perspectiva de outros: alemã no Brasil e brasileira na Alemanha, onde vive há quase 20 anos e fundou a irmã sem fins lucrativos de Carlotas (Carlotas gGmbH). No dia a dia: praticante da empatia e questionadora social desde criança. Já liderou times em empresas de diversos portes e atendeu clientes internacionais em agências de marketing digital, antes de se engajar, enfim, em projetos de integração, empoderamento feminino e promoção de diversidade, empatia e respeito em corporações e instituições de ensino.


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