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Segurança psicológica como percurso para um ambiente mais inclusivo e inovador

Você já deve ter se deparado com alguma frase do tipo: “as empresas precisam se adaptar, transformar, inovar…”. Ou alguma outra combinação de palavras como: disrupção, cocriação e diversidade.

Já há algum tempo diversidade vêm sendo associada à inovação. Não à toa – numerosas pesquisas e casos reais vêm comprovando essa relação. Num contexto de mudanças abruptas como vivemos hoje em dia, quem não precisa se reinventar? Seria lindo que o tema diversidade estivesse ligado às crenças e valores que permeiam a cultura da organização; na prática, muitas têm evoluído por necessidade de sobreviver e adaptar-se às exigências do mercado e sociedade.

Nesse contexto, o passo seguinte costuma ser a criação de um programa de diversidade e inclusão, com o objetivo de atrair e desenvolver pessoas com variadas histórias de vida, perfis e visões de mundo. Entretanto, o que a liderança envolvida nesse processo não se dá conta é de que inclusão é o primeiro estágio (e um dos mais importantes, no meu ponto de vista) para uma equipe gerar transformações. Isso porque mudar e inovar também exige um ambiente onde as pessoas acreditam, genuinamente, que podem ser quem são, expressar suas opiniões e ideias, sem medo de sofrer nenhum tipo de retaliação ou punição. E essa é uma das definições de segurança psicológica.

Talvez você já tenha visto esse termo em algum artigo por aí. Mérito do Google, que conduziu um experimento social em 2015 e acabou por resgatar o conceito que, na verdade, teve seus primeiros estudos na década de 60. Desde então, algumas publicações têm se dedicado a compreender o que significa segurança psicológica e quais são seus mecanismos e impactos.

Uma outra definição, de Amy Edmonson, é de que segurança psicológica é a crença de que o ambiente em que se está é seguro, permitindo assim que as pessoas se arrisquem, em conjunto. Ela está presente quando as pessoas confiam umas nas outras e sentem-se responsáveis por serem francas, de maneira produtiva e respeitosa.

Como desenvolver, portanto, um ambiente onde as pessoas se sintam seguras? Segundo Timothy Clark, uma organização (de qualquer natureza) deveria passar por 4 estágios, de maneira progressiva:

A trilha rumo a segurança psicológica não é curta. Tampouco é simples. Mas certamente leva a um horizonte nunca antes visto, com um universo de possibilidades mais vasto e pessoas mais inteiras e autênticas.

Como já dizia Timothy Clark: a liderança tem sempre dois caminhos possíveis – liderar o percurso ou atrapalhar o percurso. Ela nunca é neutra.

Vamos liderar esse percurso?

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