Shams é o quarto participante do mês da paz

A rua da loja do Shams tem de tudo: tecidos, comidas, bijouterias, artigos de festa e mil outras coisas. Na rua da loja do Shams também tem de todos: coreanos, italianos, árabes, chineses, alemães e outras tantas nacionalidades. E raças. E religiões. Isso faz a rua da loja do Shams um lugar muito especial onde é possível ver de tudo um pouco, experimentar diversos sabores e ouvir tantas músicas quanto o ouvido consegue separar os sons.

Cada dia que convive com essa gente da rua da sua loja, com mais fé faz suas orações. Para ele, estar perto de Deus é poder conviver com pessoas que se ajudavam, são honestas e acolhedoras. Não teve um dia sequer em sua vida que foi interrompido nas suas preces ou questionado por sua disciplina. O retorno de suas viagens à Meca são sempre motivo de alegria e confraternização que rendem horas de papo com Sr Myung-Dae e Dona Sole.

Não dá para se iludir e pensar que lá, a tal da rua da loja, é o lugar perfeito. Está longe de ser. Às vezes, acontece uma discussão ou até alguma desavença. O Shams mesmo já perdeu a paciência em algumas situações. E quando isso acontece, é a Fátima que tem que acalmar o marido e consolá-lo por ter sido ríspido ou duro com alguém. Então, toca também acompanha-lo para remediar o ocorrido. Ele só considera o assunto encerrado quando estiver tudo resolvido, em pratos limpos, como gosta de dizer. Aí sim, ele senta na cadeira de balanço de seu pai, que fica no escritório da loja, e, olhando para o infinito, repete em voz alta:

“Não se combate ódio com ódio, mas sim com amor.”

Tudo isso, na rua da loja do Shams.

 

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