Já não basta ser uma, ser uma e meia deve ser uma tarefa nada fácil. Mas essa é a realidade de Gertrudes. Ela é intensa em tudo que faz e sente.
Por isso, quando está alegre, não está só alegre. Está radiante!!! Não se aguenta quieta, precisa rir, pular, abraçar a todos. Até aí, tudo bem. É um exagero de felicidade. Mas, e quando a Gertrudes fica triste? Já imaginou? Pense numa tristeza. Agora multiplique por 1.5. É uma tristeza que dói. Chora, se descabela, fica arrasada.
Fica tão triste que seu mundo escurece como uma noite sem lua.
Mas, mesmo quando nos sentimos parados, tem uma coisa que não pára, o tempo. O dia seguinte sempre chega e as coisas vão se acalmando. Gertrudes fica nessa gangorra, tentando equilibrar o desbalanço de emoções. Algumas vezes, pega pesado com os amigos por causa de bobagens que lhe custa muito superar. Assim como fica 1.5 vezes mais brava que todo mundo, também fica 1.5 vezes com mais vergonha e arrependida.
Ainda que todos a conheçam muito bem e entendam esse seu jeito, não é fácil tomar uma bronca do tamanho que vem quando a Gertrudes está nervosa.
No fundo, a verdade é que ser assim, intensa, a torna especial. Vive todos os instantes, sem metades, sem ‘mais ou menos’, sem ‘mimimi’. Vive de forma ímpar, vive uma vez e meia.
Arte feita pelos alunos dos Colégios Positivo e Escola Municipal Umuarama