Equivalente Textual do Calendário Carlotas 2021

CAPA

O calendário 2021 está na horizontal, na parte superior há duas espirais pretas centralmente localizados em cada lado cujo objetivo é segurar as 26 páginas de cada mês do ano, são 13 folhas com impressão na frente e no verso. A capa cobre as próximas folhas. Cada folha há um personagem no lado esquerdo em frente de um quadro com uma frase. No rodapé está a mesma frase citada com o nome do autor. O lado direito está junto com os dias do mês e os feriados são listados abaixo dele.

A capa tem o fundo branco com um quadro azul centralizado e três personagens dentro dele um pouco mais para a direita. O personagem da esquerda está sentado sobre um QR Code, vestindo uma camiseta branca, um macacão jeans azul e está de pernas cruzadas olhando para frente, com cabelos castanhos claros e curtos. No meio outra personagem possui cabelos compridos, volumosos e de cor lilás. Ela veste um chapéu ciano, onde há um pequeno grilo deitado em sua aba. A personagem possui brincos brancos, um tom de pele mais amarelado, veste uma camisa listrada em vermelho e cinza. Usa uma saia vermelha e uma bota azul. No lado direito está uma personagem negra, com cabelos castanho escuros preso, brincos dourados discretos, uma camisa na cor ciano, e uma blusa de azul mais intenso por cima. Ela veste uma calça social preta e veste sapatos pretos.

No centro da capa, um pouco para a esquerda está o texto descrito abaixo:

O calendário Carlotas 2021 é um convite para rever as nossas relações e a nossa atuação no mundo.
Um novo ano cheio de oportunidades de expandir e olhar para fora.
Nosso time mergulhou em uma pesquisa extensa e minuciosa sobre diferentes temas que embasam o conceito de diversidade para que possamos juntos fazer a diferença que tanto queremos no mundo.

Acreditamos que o conteúdo que preparamos, somado à pratica da empatia, vai nos inspirar a agir entendendo que somos parte da luta do outro. Nos aliando, conquistaremos um mundo de mais respeito e qualidade.

Feliz Ano Novo! / Time Carlotas

No rodapé consta o logo da Carlotas e ao lado direito o seguinte texto:
“Acesse o código ao lado ou carlotas.org para o equivalente textual”

Ainda no rodapé há um QR Code mais centralizado e ao lado o logo de Empresa B e o Selo Municipal Direitos Humanos e Diversidade.

DADOS ESTATÍSTICOS DE JANEIRO

Atrás da página do calendário referente ao mês de janeiro estão dados relacionados a pessoas transgêneras. No cabeçalho está o texto descrito abaixo:

>>“Pessoas transgêneras são aquelas que têm uma identidade de gênero diferente daquela que foi atribuída a ele (a) em seu nascimento. O processo de transição não é fácil, física e mentalmente, e demanda uma força incansável de quem passa por isso. Uma pessoa transgênera pode ser hétero, bi, homossexual, pan ou assexual ou identificar-se com outros termos (como queer), ou seja, a orientação sexual e identidade de gênero são questões distintas.”.

Logo abaixo há um pequeno texto descrito abaixo:
“Sabia quê?
Existem projetos sociais no Brasil como a Transempregos e da Emprega Trans que buscam empregar candidatos transgêneros em empresas pelo Brasil, um serviço gratuito. E ambas são fruto de empreendedorismo de pessoas transgêneras.”.

Abaixo de uma linha pontilhada há um pequeno texto com um quadro estatístico descrito abaixo:

>>“Comentários discriminatórios também são situações de violência, relacionadas à identidade de gênero, que mais afetam a população transgênera: 80,6% por membros da família. 74,2% por assédio verbal. 69,4% por exclusão de atividades familiares. 56,5% por agressão física.”.

Ao lado direito do texto está um quadro com mais informações. Seu título é:
>>“Ranking mundial de assassinatos de pessoas transgêneras no mundo, desde 2008: Brasil é o primeiro há 12 anos.”.

Abaixo do título segue uma série de novas informações. No lado esquerdo 11 símbolos de pessoas e o texto:
>>“11 pessoas transgêneras sofreram agressões no Brasil, por dia, em 2019.”.

Abaixo ainda há dois símbolos. O primeiro de uma cruz e ao seu lado o símbolo de uma pessoa com o texto:
>>“1 pessoa transgênera morre a cada 3 dias, vítima de violência.”.

No lado direito do quadro há uma marca d’água com a forma geográfica do Brasil. Em cima está o seguinte texto:
>>“Os estados mais violentos contra pessoas transgêneras são: Pernambuco, São Paulo, Rondônia e Tocantins.”.

Abaixo do quadro há um pequeno texto descrito da seguinte forma:

“Dica Importante
Pergunte para a pessoa como ele (a) quer se identificar. Às vezes, optamos em chamar alguém de “ele” ou “ela”, mas pode ser que a pessoa prefira outro pronome. É importante estarmos abertos a aceitar com respeito a decisão daquela pessoa.”.

No canto inferior esquerdo estão sugestões de páginas no instagram, obras literárias e filmes sobre o tema.

No rodapé há um pequeno texto descrito abaixo:
“Para as fontes da pesquisa e mais informações sobre o tema acesse carlotas.org ou use o código ao lado.”.

Um QR Code fica ao lado direito do texto anterior, no canto inferior da página.

JANEIRO

O fundo do calendário é branco. Dia 1 de janeiro inicia em uma sexta-feira, Dia Mundial da Paz, e acaba no dia 31, Domingo. Dia 4 é o Dia Mundial do Braille e 29 é o dia da Visibilidade Trans. No lado esquerdo se lê a frase em um fundo rosa: “Você nunca tem seus direitos completamente, até que tenha todos os seus direitos.”. Ao lado da frase está um desenho de uma personagem com cabelos castanhos claro, de batom vermelho e com o olho direito mais aberto que o esquerdo denotando calma. Ela usa um colar e veste um casaco cinza sobre um vestido preto. A frase “Você nunca tem seus direitos completamente, até que tenha todos os seus direitos.” vem novamente no rodapé esquerdo, dessa vez mencionando o nome da autora, Marsha P. Johnson, ativista pelos direitos das pessoas LGBTQI+.

DADOS ESTATÍSTICOS DE FEVEREIRO

Atrás da página do calendário referente ao mês de fevereiro estão dados relacionados às pessoas refugiadas. No cabeçalho está o texto descrito abaixo:

“Pessoas refugiadas são aquelas que foram forçadas a deixas suas casas devido a grave e generalizada violação de Direitos Humanos. Elas deixam para trás suas carreiras e idiomas e precisam aprender tudo quando chegam em sua nova morada. O abandono do lar e o preconceito encontrado na chegada fazem com que esse processo seja doloroso e traumatizante.”.

Logo abaixo há um pequeno texto descrito da seguinte forma:
“Sabia quê?
Estima-se que em 2019, 79,5 milhões de pessoas foram forçadas a se deslocar pelo mundo, entre refugiados, deslocados internos, retornados, solicitantes de refúgio e pessoas apátridas.”.

Abaixo de uma linha pontilhada inicia um pequeno texto com mais informações:
“São 30 a 34 milhões de crianças deslocadas no mundo”.

Logo abaixo outro texto sobre três marcas d’água em formato de três países diferentes. Os formatos são da Austrália, Dinamarca e Mongólia. O texto é:
“Este número é a soma das populações da Austrália, Dinamarca e Mongólia. Sendo dezenas de milhares desacompanhadas.”.

Abaixo de outra linha pontilhada uma nova informação sobre uma marca d’água na forma de uma linha vertical que se torna horizontal na sua ponta de baixo, com uma linha ondulada e uma seta para cima. Trata-se de gráfico estatístico que mostra uma elevação. O texto é:
“O deslocamento forçado praticamente dobrou na última década.”.

Ao lado direito há dois gráficos. O primeiro intitulado: “Principais países de acolhida” e mostra dados de cinco países. Em ordem do país que mais acolhe para o que menos acolhe são eles: Turquia, Colômbia, Paquistão, Uganda e Alemanha.

O segundo gráfico é intitulado: “Principais países de origem” e mostra dados de cinco países. Em ordem do maior para o menor são eles: Síria, Venezuela, Afeganistão, Sudão do Sul e Mianmar. Abaixo dos gráficos está um asterisco notificando com a seguinte frase: “Os dados incluem Venezuelanos refugiados e deslocados fora do seu país.”.

Abaixo do quadro há um pequeno texto descrito da seguinte forma:
“Dica Importante
Tentando reconstruir suas vidas, no Brasil, muitos refugiados se tornaram empreendedores.

No canto inferior esquerdo estão sugestões de páginas no instagram, obras literárias e filmes sobre o tema.

No rodapé há um pequeno texto descrito abaixo:
“Para as fontes da pesquisa e mais informações sobre o tema acesse carlotas.org ou use o código ao lado.”.

Um QR Code fica ao lado direito do texto anterior, no canto inferior da página.

FEVEREIRO

O fundo do calendário é branco. Dia 1 de fevereiro inicia em uma segunda-feira e acaba no dia 28, Domingo, dia mundial da doença rara. Dia 16 é o Carnaval e 20 é o dia mundial da justiça social. No lado esquerdo se lê a frase em um fundo amarelo: “Nós percebemos a importância da nossa voz quando somos silenciados”. Ao lado esquerdo da frase está um desenho de uma personagem negra de cabelo curto e preto e usa brincos em formato de mulheres negras com vestido amarelo. Ela traja um vestido na cor roxa com detalhes em verde claro e que vai até as canelas. Seu sapato é roxo, em um tom mais forte que o do vestido. A personagem carrega três bonecas negras pelo braço direito que cruza sobre a barriga. A da esquerda trajando vestido e turbante amarelos, a do meio vestindo um vestido e turbante vermelhos com bolinhas azuis, e por fim, a boneca da direita utiliza um vestido e um turbante ambos brancos com linhas pretas na vertical. A personagem segura outra boneca com a mão esquerda, que utiliza um vestido e um turbante roxo com detalhes amarelos em formato de anéis. A frase “Nós percebemos a importância da nossa voz quando somos silenciados.” vem novamente no rodapé esquerdo, dessa vez mencionando o nome da autora, Malala Yousafzai, ativista pela educação de meninas.

DADOS ESTATÍSTICOS DE MARÇO

Atrás da página do calendário referente ao mês de março estão dados relacionados a mulheres. No cabeçalho está o texto descrito abaixo:

“Mulheres são todas aquelas pessoas que se reconhecem com a identidade de gênero feminino. As mulheres conquistaram seus direitos civis depois dos homens e o reflexo disso é presente ainda hoje na sociedade brasileira e em muitos países. As estruturas sociais foram firmadas exculindo a mulher dos espaços e cargos de decisões, sejam eles no Governo ou em empresas. Isso resulta em leis e ações que refletem o ponto de vista e a perspectiva masculina.”.

Logo abaixo há um pequeno texto sobre uma marca d’água que tem a forma geográfica do Brasil:
“Sabia quê?
As mulheres são maioria na população brasileira, 51,8% , porém ocupam apenas 10,5% no Congresso, 13% no Senado e, apenas, 13% das empresas brasileiras têm CEOs mulheres.”.

Abaixo de uma linha pontilhada inicia um pequeno texto com mais informações:
“1 a cada 6 mulheres vítimas de assédio sexual no ambiente de trabalho pede demissão.”.

Ao lado direito do texto está outra informação:
“35,5% afirmam viver sob constante medo.”.

Logo abaixo outro texto sobre uma marca d’água de uma seta curva subindo. O texto é:
“De 2001 a 2016, o percentual de riqueza produzido por mulheres cresceu 25%, e 1 bilhão de mulheres entrarão no mercado de trabalho na próxima década.”.

Ao lado direito há uma frase em destaque: “Mulheres são responsáveis por 40% dos lares:” e mostra dados abaixo. Informa que: “Dedicam cerca de 18h semanais com afazeres domésticos,
enquanto homens dedicam 10h.”.

Abaixo outra informação consta sobre a marca d’água do Espelho de Vênus: “44% estão presentes no mercado formal de trabalho.” Uma seta azul aponta para a direita, onde consta outra informação sobre a marca d´água de moedas empilhadas, uma sobre as outras, e uma delas virada de lado com um cifrão. A informação é: “Com salários 20% menores em média, em relação aos dos homens.”.

De baixo dessas informações, ainda no canto direito, consta:
“Dica Importante
Para poder combater é fundamental se informar. Apoiar a equidade de gêneros é dialogar sobre as injustiças que as mulheres enfrentam no Brasil, como: disparidade salarial e de oportunidades, falta de representatividade na liderança, violência doméstica, feminicídio, entre outros pontos que ferem gravemente seus direitos, bem como sua vida. Para que a mudança ocorra comece-a em você. Lembre-se, somos todos(as) responsáveis por uma sociedade igualitária.”.

No canto inferior esquerdo estão sugestões de páginas no instagram, obras literárias e filmes sobre o tema.

No rodapé há um pequeno texto descrito abaixo:
“Para as fontes da pesquisa e mais informações sobre o tema acesse carlotas.org ou use o código ao lado.”.

Um QR Code fica ao lado direito do texto anterior, no canto inferior da página.

MARÇO

O fundo do calendário é branco. Dia 1 de março inicia em uma segunda-feira e acaba no dia 31, quarta-feira. Dia 8 é o Dia Internacional da Mulher e 21 é o Dia Internacional da Síndrome de Down e Dia Contra Discriminação Racial. No lado esquerdo se lê a frase em um fundo ciano: “As mulheres pertencem a todos os lugares onde as decisões estão sendo tomadas”. Ao lado direito da frase está um desenho de uma personagem de cabelo encaracolado e amarrado, usando um galho com uma flor para mantê-lo preso. Ela usa brincos de argola curtos, cor ciana. Ela utiliza um vestido amarelo que vai até a altura dos joelhos e um casaco ciano com capuz por cima. Ela calça botas verdes, em um tom parecido com o de limão. A frase “As mulheres pertencem a todos os lugares onde as decisões estão sendo tomadas.” vem novamente no rodapé esquerdo, dessa vez mencionando o nome da autora, Ruth Bader Ginsburg, juíza e feminista.

DADOS ESTATÍSTICOS DE ABRIL

Atrás da página do calendário referente ao mês de abril estão dados relacionados ao autismo. No cabeçalho está o texto descrito abaixo:

“O nome técnico oficial do autismo é Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). O TEA é uma condição de saúde caracterizada por déficit na comunicação social (socialização e comunicação verbal e não verbal) e comportamento (interesse restrito e movimentos repetitivos). Não há só um, mas muitos subtipos de transtorno, e é tão abrangente que se usa o termo “espectro” pelos vários níveis de comprometimento. O TEA engloba o autismo, a Síndrome de Asperger, o Transtorno Desintegrativo da Infância e o Transtorno Generalizado do Desenvolvimento Não Especificado.”.

Logo abaixo há um pequeno texto sobre uma marca d’água que tem a forma de um triângulo com um sinal de exclamação no centro dele:
“Sabia quê?
No Brasil não existem números oficiais sobre pessoas com TEA pois, até agora, nenhuma pesquisa foi feita sobre isso. Os dados sobre a população são fundamentais para criar inclusão, políticas públicas, educação inclusa e pertencimento das pessoas com TEA. Não temos números oficiais!”.

Abaixo de uma linha pontilhada há uma marca d’água com o Escudo de Marte, que representa o sexo masculino, ao lado o Espelho de Vênus, que representa o sexo feminino. O símbolo que representa o sexo masculino é maior que o símbolo que representa o sexo feminino. Em cima deles inicia um pequeno texto com mais informações:
“Estudos epidemiológicos indicam que o TEA afeta mais de 1% da população mundial e é mais comum entre homens que entre mulheres.”.

Ao lado direito do texto está outra informação:
“Os números de 2020 do CDC mostram que a cada 54 crianças de 8 anos, 1 tem TEA”.
Há um asterisco ao lado da palavra “CDC”, que após o texto é assinalado como a sigla de Centro de Controle de Doenças e Prevenção do Governo dos EUA.

Logo abaixo segue mais um texto:
“Podem estar associados ao TEA, concomitantemente ou não:
A Epilepsia, Depressão, Ansiedade e Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
E também as potências:
Aptidão matemática, tecnológica, musical e artística, entre outras.”.

De baixo dessas informações, ainda no canto direito, consta:
“Dica Importante
Os dados epidemiológicos disponíveis são conclusivos de que não há evidência de uma associação causal entre a vacina contra sarampo, caxumba e rubéola e o transtorno do espectro autista. Estudos anteriores que sugerem uma ligação causal estavam marcados por erros metodológicos.”.

No canto inferior esquerdo estão sugestões de páginas no instagram, obras literárias e filmes sobre o tema.

No rodapé há um pequeno texto descrito abaixo:
“Para as fontes da pesquisa e mais informações sobre o tema acesse carlotas.org ou use o código ao lado.”.

Um QR Code fica ao lado direito do texto anterior, no canto inferior da página.

ABRIL

O fundo do calendário é branco. Dia 1 de abril inicia em uma quinta-feira e acaba no dia 30, sexta-feira. Dia 2 é o Dia Mundial de Sensibilização para o Autismo. Dia 4 é Páscoa. Dia 8 é o Dia Nacional do Braille. Dia 12 é o início do Ramadan e vai até o dia 11 de maio. Dia 19 é o Dia do Índio. Dia 22 é o Dia Mundial do Planeta Terra. Dia 24 é o Dia da Libras e 28 é o Dia Mundial da Educação. No lado esquerdo se lê a frase em um fundo amarelado: “Eu acredito na intuição e na inspiração. A imaginação é mais importante que o conhecimento.”. Ao lado esquerdo da frase está um desenho de uma personagem com cabelo curto e castanho. Ele demonstra ter uma barba rala no rosto, traja uma camiseta polo com tom mais leve de roxo, uma calça jeans cinza, e tênis marrom com a ponta branca. Com o braço esquerdo curvado ele segura uma alça de mochila verde escuro. A frase “Eu acredito na intuição e na inspiração. A imaginação é mais importante que o conhecimento.” vem novamente no rodapé esquerdo, dessa vez mencionando o nome do autor, Albert Einstein, físico teórico. Entre parênteses é mencionado que Einstein possuía a Síndrome de Asperger.

DADOS ESTATÍSTICOS DE MAIO

Atrás da página do calendário referente ao mês de maio estão dados relacionados à infância. No cabeçalho está o texto descrito abaixo:

“A infância é algo que todo mundo tem em comum, um lugar onde todos já habitaram. O olhar atento à infância é fundamental para o desenvolvimento de uma sociedade mais empática. Um terço da população brasileira possui entre 0 a 19 anos. É considerada criança a pessoa com idade inferior a doze anos e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade.”.

Abaixo do texto aparece:

“Sabia quê?
Mais abaixo há uma série de símbolos. São quinze símbolos que representam pessoas um ao lado do outro. Posterior a estes símbolos há o de uma cruz e posterior a ele mais dezesseis símbolos de que representam pessoas. Tudo formando uma fila única da esquerda para a direita. Um pequeno texto segue de baixo desses símbolos informando:
“A cada dia 31 crianças e/ou adolescentes são assassinados no Brasil, quase todos meninos, negros, moradores de favelas.”

Abaixo de uma linha pontilhada há quatro símbolos de meninas, uma do lado da outra. Abaixo delas segue mais uma informação:
“A cada hora 4 meninas de até treze anos são estupradas no Brasil.”.

Um quadro abaixo passa mais informações. Dentro dele, no lado esquerdo, consta:
“47,8% das nossas crianças vivem em situação de pobreza.”.

Uma seta no meio do quadro aponta para a direita onde há mais uma informação:
“26,9% entre estas vivem em extrema pobreza sendo a renda familiar per capita mensal inferior a um quarto de um salário mínimo.

Ao lado direito do texto aparece um quadro com mais informações:
“Sobre as escolas no Brasil:
Mais de 5 mil escolas não têm acesso à água. Mais de 4 mil e duzentas escolas não possuem energia elétrica. De 1992 a 2013, o número de crianças de 5 a 15 anos em situação de trabalho infantil caiu 76%. Porém, mais de um milhão de crianças ainda estão nesta condição.”.

De baixo dessas informações, ainda no canto direito, consta:
“Dica Importante
Existe um provérbio africano que diz: ‘é preciso uma aldeia inteira para educar uma criança’. Ampliamos essa educação para além dos membros da sua família e na escola. Elas estão atentas a tudo, testemunhando comportamentos e interações humanas e aprendendo a cada passo. Seja um exemplo de respeito e empatia para as novas gerações, a responsabilidade também é sua.”.

No canto inferior esquerdo estão sugestões de páginas no instagram, obras literárias e filmes sobre o tema

No rodapé há um pequeno texto descrito abaixo:
“Para as fontes da pesquisa e mais informações sobre o tema acesse carlotas.org ou use o código ao lado.”.

Um QR Code fica ao lado direito do texto anterior, no canto inferior da página.

MAIO

O fundo do calendário é branco. Dia 1 de maio, Dia do Trabalho, inicia em um sábado e acaba no dia 31, segunda-feira. Dia 9 é o Dia das Mães. Dia 15 é Dia Internacional da Família. Dia 17 é o Dia Mundial Contra a Homofobia. Dia 21 é o Dia Mundial da Diversidade Cultural e Dia 28 é o Dia Internacional do Brincar. No lado esquerdo se lê a frase em um fundo rosa: “Eu aprendi que nunca somos pequenos demais para fazer a diferença.”. Ao lado esquerdo da frase está um desenho de um personagem negro, com cabelos pretos. Ele veste uma camiseta bege e uma bermuda verde escura. Seu tênis é branco e ele está com as mãos dentro do bolso de sua bermuda. A frase “Eu aprendi que nunca somos pequenos demais para fazer a diferença.” vem novamente no rodapé esquerdo, dessa vez mencionando o nome da autora, Greta Thunberg, ativista pelo meio ambiente.

DADOS ESTATÍSTICOS DE JUNHO

Atrás da página do calendário referente ao mês de junho estão dados relacionados ao LGBTQI+. No cabeçalho está o texto descrito abaixo:

“A sigla LGBTQI+ é uma abreviação que se refere a população lésbica, gay, bissexual, travesti, transexual, quer e intersexual. Em algumas literaturas, a sigla possui as letras “Q” e “I” no final, que fazem menção a Queer e Intersexual. Queer é uma palavra proveniente do inglês usada para designar pessoas que, seja por constituição biológica, orientação sexual, orientação romântica, identidade de gênero ou expressão de gênero, não correspondem a um padrão cis-heteronormativo. O sinal de “+” é para incluir pessoas com diferentes identidades e orientações que não se identificam com as terminologias da sigla LGBTQI.”.

Abaixo do texto aparece:
“Sabia quê?
Em seguida surge uma marca d’água de um templo grego com sete colunas. Sobre a imagem segue o seguinte texto:
“Em Roma, meados de 69 a.C, a homossexualidade era normalizada. O Imperador Júlio Cesar era conhecido como “omnium virorum mulier, omnium mulierum virum” – mulher de todos os homens e homem de todas as mulheres. Somente em meados de 533 d.C, surge uma lei que pune os homossexuais com a fogueira e a castração, caminho que segue durante as Idades Média e Moderna.”.

Abaixo de uma linha pontilhada há duas marcas d’água de círculos estatísticos que representam os dados informados a seguir. Na esquerda há a seguinte informação:
“61% dos funcionários LGBTQI+ no Brasil escolhem esconder de colegas e gestores a própria sexualidade.”.

Na direita há a seguinte informação:
“38% das empresas afirmam que não contratariam pessoas LGBTQI+.”.

Ao lado direito aparece um quadro com mais informações:
“Os dados até então apresentados pela associação nacional de travestis e transsexuais (ANTRA) mostram que:
O Brasil é um dos países que mais mata travestis e transsexuais do mundo, e que elas são as mais atingidas dentro da sigla. Das vítimas, 46% eram transexuais ou travestis.”.

O quadro segue mais abaixo, com uma nova divisão e novas informações. Ele destaca que:
“73 países ainda criminalizam relacionamentos consensuais entre pessoas do mesmo sexo. No Brasil, em maio de 2011, o Superior Tribunal Federal decidiu o reconhecimento das uniões estáveis entre casais homoafetivos e que deveriam seguir as mesmas regras e ter as mesmas consequências que aquelas entre casais heterossexuais.”.

De baixo dessas informações, ainda no canto direito, consta:
“Dica Importante
O termo “Orgulho LBGT” tem origem em Nova Iorque, em 28 de junho de 1969. Quando depois de anos de opressão, acontece uma rebelião, com protagonismo de travestis denominada “Revolta de Stonewall”, nome de um bar no bairro de Greenwich Village (que ainda existe). Lá, durante uma semana, aconteceram protestos e os manifestantes enfrentaram a força policial, dando início ao “Dia do Orgulho LGBTQI+”, popularmente conhecido como “Dia do Orgulho Gay”.”.

No canto inferior esquerdo estão sugestões de páginas no instagram, obras literárias e filmes sobre o tema.

No rodapé há um pequeno texto descrito abaixo:
“Para as fontes da pesquisa e mais informações sobre o tema acesse carlotas.org ou use o código ao lado.”.

Um QR Code fica ao lado direito do texto anterior, no canto inferior da página.

JUNHO

O mês da empatia. O fundo do calendário é branco. Dia 1 de junho inicia em um terça-feira e acaba no dia 30, quarta-feira. Dia 3 é Corpus Christi. Dia 20 é Dia Mundial do Refugiado e dia 28 é Dia Internacional do Orgulho LGBTQI+. No lado esquerdo se lê a frase em um fundo rosa: “A gente vive em uma sociedade machista em que precisamos ir buscando novas formas de fazer.”. Ao lado direito da frase está um desenho de uma personagem, com cabelos pretos e compridos até a altura dos ombros. Ela usa brincos roxos, em formato de duas esferas cada, semelhante ao número 8. A personagem usa um vestido amarelo com a borda em duas camadas. A primeira é bordada e branca, e a segunda é bordada e roxo. Seus sapatos são de salto alto e amarelo. No braço esquerdo há uma pulseira, no mesmo tom de roxo dos brincos, enquanto sua mão está sob a barriga. O braço direito está erguido e levemente curvado, enquanto segura um casaco leve cinza com listras finas da cor rosa. A frase “A gente vive em uma sociedade machista em que precisamos ir buscando novas formas de fazer.” vem novamente no rodapé esquerdo, dessa vez mencionando o nome da autora, Marielle Franco, política e ativista pelos direitos humanos.

DADOS ESTATÍSTICOS DE JULHO

Atrás da página do calendário referente ao mês de julho estão dados relacionados a masculinidade. No cabeçalho está o texto descrito abaixo:

“A mesma estrutura que criou a opressão feminina criou também a atrofia emocional dos homens. Uma frase que todo menino já ouviu é ‘homem não chora’, um ótimo exemplo de como distanciamos o masculino das emoções. Isso pode escalar para uma vida adulta com violência, depressão, alexitimia, uso de drogas, entre outros.”.

Abaixo do texto aparece:
“Sabia quê?
O termo Masculidade Tóxica é dos anos 80 e viralizou no final dos 2010s, mas a estrutura que construiu e ainda sustenta tal comportamento é milenar. A maneira como criamos nossos filhos homens e as relações que eles terão no futuro são o começo da mudança desse cenário.”.

Abaixo de uma linha pontilhada há duas marcas d’água de dois círculos um ao lado do outro. O da esquerda representa um personagem chorando, enquanto o da direita representa alguém violento. Sobre eles seguem mais informações:
“Na tentativa de se definir a masculidade tóxica, pesquisadores listaram um conjunto de comportamentos e crenças que incluem o seguinte: suprimir emoções ou mascarar angústia; manter uma aparência de dureza; violência como um indicador de poder (por exemple, comportamento de ‘durão’).”.

Abaixo de uma linha pontilhada há uma marca d’água no lado esquerdo, que representa um círculo estatístico, e a sua esquerda está mais uma informação. O número percentual fica sobre a marca d’água, enquanto o resto do texto segue a esquerda. A informação segue:
“80% dos homens nos Estados Unidos da América sofrem de alguma forma de Alexitimia, uma incapacidade de expressar emoções e sentimentos.”.

Ao lado direito aparece um quadro com mais informações. O título do quadro é:
“Segundo uma pesquisa realizada entre homens brasileiros.”.

Abaixo segue duas marcas d’água. No lado esquerdo está o Escudo de Marte, e no lado direito está o símbolo geográfico do Brasil. No lado esquerdo segue a informação sobre a primeira marca d’água:
“72% dos entrevistados afirmaram que foram ensinados a não demonstrar nenhuma fragilidade.”.

Uma seta aponta para o lado direito onde consta o resto da informação sobre a segunda marca d’água:
“60% destes homens também foram instruídos a não expressar emoções.”.

De baixo dessas informações, ainda no canto direito, consta:
“Dica Importante
Desconstrua os seus conceitos sobre masculinidade. Existem alguns mitos que estão relacionados a este tema e que levam a muito sofrimento e frustração. São eles: habilidade atlética e força; conquistador (sexualmente) e sucesso econômico.”.

No canto inferior esquerdo estão sugestões de páginas no instagram, obras literárias e filmes sobre o tema.

No rodapé há um pequeno texto descrito abaixo:
“Para as fontes da pesquisa e mais informações sobre o tema acesse carlotas.org ou use o código ao lado.”.

Um QR Code fica ao lado direito do texto anterior, no canto inferior da página.

JULHO

O fundo do calendário é branco. Dia 1 de julho inicia em um quinta-feira e acaba no dia 31, sábado. Dia 15 é o Dia Nacional do Homem e dia 30 é o Dia Internacional da Amizade. No lado esquerdo se lê a frase em um fundo azul: “Uma sociedade mais justa e respeitosa passa pela adoção de novos modelos de masculinidade.”. Ao lado esquerdo da frase está um desenho de um personagem, com cabelos pretos e curtos. Ele usa uma camiseta azul, veste uma bermuda com um tom mais escuro de azul e um tênis com o mesmo tom de azul da bermuda. A frase “Uma sociedade mais justa e respeitosa passa pela adoção de novos modelos de masculinidade.” vem novamente no rodapé esquerdo, dessa vez mencionando o nome do autor, Claudio Santos, autor e ativista pela igualdade de gênero.

DADOS ESTATÍSTICOS DE AGOSTO

Atrás da página do calendário referente ao mês de agosto estão dados relacionados aos povos indígenas. No cabeçalho está o texto descrito abaixo:

“Os povos indígenas do Brasil compreendem um grande número de diferentes grupos étnicos que habitam o país desde milênios antes do início da colonização portuguesa. A expressão genérica ‘povos indígenas’ refere-se a grupos humanos espalhados por todo o mundo, e que são bastante diferentes entre si. É apenas o uso corrente da linguagem que faz com que, em nosso país e em outros, fale-se em povos indígenas. Na Austrália, por exempli, a forma genérica é ‘aborígenes’, nos Estados Unidos usam “nativos americanos’.”.

Abaixo do texto aparece:
“Sabia quê?
Atualmente encontramos no território brasileiro:”
Há duas marcas d’água, uma na esquerda com formato que lembra um indígena de cocar, e na direita, onde há um círculo estatístico. Sobre esses símbolos, seguem as respectivas informações, primeiro na esquerda:
“305 povos indígenas; 896.917 pessoas, segundo o Censo IBGE 2010; mais de 274 línguas diferentes.”.

Na marca d’água a direita, o texto segue:
“36% vivem nas cidades. 64% vivem em áreas rurais.”.

Abaixo de uma linha pontilhada segue mais informações:
“O Povo Guarani forma ou constitui o maior agrupamento indígena brasileiro, com quase 10% dos 454 mil índios que habitam o território nacional.
Os Guarani (sem o “s” mesmo!) dividem-se em três grupos: Kaiowá, Ñandeva e Mbya e estão presentes no Brasil, Uruguai, Argentina e Bolívia. Embora eles tenham costumes comuns como viver em grandes grupos familiares (tekoha) liderados política e religiosamente por um dos avós, cada grupo fala um dialeto particular e tem suas peculiaridades. Por exemplo, para os Kaiowás a poligamia é proibida mas para os Ñandeva é aceita.”.

Ao lado direito aparece um quadro com mais informações. O título do quadro é:
“Existem cerca de 370 a 500 milhões de indígenas no mundo, espalhados por 90 países.”.

Abaixo segue três marcas d’água. O símbolo de uma árvore está no lado esquerdo e no lado direito, e no meio está o símbolo de uma oca, uma habitação típica dos indígenas do Brasil. Sobre as três marcas d’água está o respectivo texto:
“Eles vivem em todas as regiões geográficas, representam 5 mil culturas diferentes e são líderes na proteção do meio ambiente. No mundo, quase 70 milhões de mulheres e homens indígenas dependem da natureza para sua subsistência, e muitos mais são agricultores ou caçadores.”.

De baixo dessas informações, ainda no canto direito, consta:
“Dica Importante
Evite o uso da palavra “índio”, a melhor maneira é se referir utilizando a expressão “indígena”, pois retira os aspectos negativos e associa-se diretamente a ideia de “original do lugar, nativo”. A palavra “índio” é resultado da crença equivocada de que Cristóvão Colombo havia chegado às Índias, quando na verdade havia chegado às Américas. A palavra ‘índio’ não traduz a diversidade de povos indígenas, pois cada povo possui tradições e conhecimentos específicos, habitando diferentes lugares dessa extensão territorial conhecida como Brasil.”.

No canto inferior esquerdo estão sugestões de páginas no instagram, obras literárias e filmes sobre o tema.

No rodapé há um pequeno texto descrito abaixo:
“Para as fontes da pesquisa e mais informações sobre o tema acesse carlotas.org ou use o código ao lado.”.

Um QR Code fica ao lado direito do texto anterior, no canto inferior da página.

AGOSTO

O fundo do calendário é branco. Dia 1 de agosto inicia em um domingo e acaba no dia 31, terça-feira. Dia 6 é o Dia Nacional dos Profissionais da Educação. Dia 8 é o Dia dos Pais. Dia 9 é o Dia Internacional dos Povos Indígenas. Dia 24 é o Dia da Infância e Dia 29 é o Dia Nacional da Visibilidade Lésbica. No lado esquerdo se lê a frase em um fundo azul “A ancestralidade sempre nos ensinou que o sentido da vida é o coletivo.”. Ao lado direito da frase está um desenho de uma personagem, com cabelos castanhos encaracolados. A personagem tem brincos amarelos que se dividem em três pequenas ramificações e usa uma coroa de flores verdes, com botões levemente azuis na cabeça. Ela usa um vestido amarelo com detalhes bordados na gola em formato de pontos brancos. Usa um sapato escuro em um tom que varia de um marrom forte ao preto, e meias cinzas. A frase “A ancestralidade sempre nos ensinou que o sentido da vida é o coletivo.” vem novamente no rodapé esquerdo, dessa vez mencionando o nome da autora, Sonia Guajajara, política e ativista pelos direitos dos povos indígenas.

DADOS ESTATÍSTICOS DE SETEMBRO

Atrás da página do calendário referente ao mês de setembro estão dados relacionados às pessoas com deficiência. No cabeçalho está o texto descrito abaixo:

“’A Organização Mundial da Saúde (OMS) define deficiência como perda de funcionalidade, total ou parcial, de uma das partes do corpo’. Esta definição nos ajuda a entender de forma prática que deficiência é mais uma das características de algumas pessoas, ou seja, algumas pessoas têm e outras não e tudo bem! Diversidade nos pede para convivermos com as pessoas respeitando suas diferenças. Outro ponto importante é entender que o contrário de eficiência é ineficiência e não deficiência, ou seja, deficiência não tem nada haver com falta de capacidade. Pessoas com deficiência são pessoas, assim como todas as outras, com defeitos, qualidades, alegrias e tristezas.”.

Abaixo do texto aparece:
“Sabia quê?
Os resultados do Censo Demográfico 2010 apontaram que:”
Abaixo a informação é dividida em duas colunas. Na direita existe uma marca d’água que é representado pelo símbolo geográfico do Brasil.

Na esquerda a informação segue:
“45.606.048 de pessoas declaram ter pelo menos uma das deficiências investigadas.”.

Um símbolo de igual fica na direita deste texto e centralizado. Na direita, sobre a marca d’água, o texto segue:
“23,9% da população brasileira.”.

Abaixo de uma linha pontilhada há um quadro que possui uma marca d’água de uma maleta de trabalho:
“45 milhões de brasileiros têm algum tipo de deficiência enquanto que menos de 10% dos profissionais que têm algum tipo de deficiência ocupam postos de liderança nas organizações.”.

Ao lado direito aparece um quadro com mais informações. O título do quadro é:
“Apenas 4,7% das calçadas no Brasil são acessíveis para pessoas com deficiência física.”.

Abaixo segue uma marcas d’água da bandeira do Estado de São Paulo. Sobre ela segue o respectivo texto:
“Em São Paulo, uma cidade que sempre foi sensível aos problemas de mobilidade urbana, apenas 9% das calçadas são acessíveis a essas pessoas. O que significa que elas não conseguem transitar em 91% das calçadas da cidade. Se São Paulo apresenta essa realidade, imagine as demais cidades do nosso país?”.

De baixo dessas informações, ainda no canto direito, consta:
“Dica Importante
Sempre que quiser ajudar uma pessoa com deficiência, pergunte qual a melhor maneira de proceder. Não se ofenda se a oferta for recusada, pois nem sempre ela é necessária. Bom senso e naturalidade são essenciais no relacionamento com as pessoas com deficiência.Trate-as conforme a sua idade. Se for uma criança, trate-a como uma criança, ser for um adulto, trate-a como um adulto.”.

No canto inferior esquerdo estão sugestões de páginas no instagram, obras literárias e filmes sobre o tema.

No rodapé há um pequeno texto descrito abaixo:
“Para as fontes da pesquisa e mais informações sobre o tema acesse carlotas.org ou use o código ao lado.”.

Um QR Code fica ao lado direito do texto anterior, no canto inferior da página.

SETEMBRO

Mês da diversidade. O fundo do calendário é branco. Dia 1 de setembro inicia em uma quarta-feira e acaba no dia 30, quinta-feira. Dia 6 é o início do Rosh Hashaná, indo até o dia 8 desse mês. Dia 7 é o Dia da Independência do Brasil. Dia 15 é o Dia Internacional da Democracia. Dia 21 é o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência e dia 26 é o Dia Nacional do Surdo. No lado esquerdo se lê a frase em um fundo cinza “Não é uma deficiência física que nos define, o que nos define está dentro de cada um de nós.”. Ao lado esquerdo da frase está um desenho de uma personagem, sentada em cadeira de rodas. Ela possui cabelos ondulados até a altura da nuca, na cor castanho escuro. Usa um batom vermelho, vestindo um suéter vermelho e calça cinza. Seu calçado é um tênis marrom com bordas cinzentas. Seus braços estão dobrados na altura da barriga e ela segura com as duas mãos um papel em branco. Sua cadeira de rodas é preta, com o apoio dos pés na cor cinza. A frase “Não é uma deficiência física que nos define, o que nos define está dentro de cada um de nós.” vem novamente no rodapé esquerdo, dessa vez mencionando o nome do autor, Daniel Dias, Atleta Paralímpico.

DADOS ESTATÍSTICOS DE OUTUBRO

Atrás da página do calendário referente ao mês de outubro estão dados relacionados aos idosos. No cabeçalho está o texto descrito abaixo:

“Idoso é todo indivíduo com 60 anos ou mais. É importante reconhecer que a idade cronológica não é um marcador preciso para as mudanças que acompanham o envelhecimento. Existem diferenças significativas relacionadas ao estado de saúde, participação e níveis de independência entre pessoas que possuem a mesma idade.”.

Abaixo do texto aparece:
“Sabia quê?
As pessoas idosas do Brasil constituem mais do que 15% da população:”

Abaixo a informação é dividida em duas colunas. Na esquerda existe uma marca d’água que é representado pelo símbolo geográfico do Brasil. Na direita está uma marca d’água que representa um indivíduo. A informação que segue no lado esquerdo é:
“Mais 34 milhões de idosos no Brasil.”.

Um símbolo de igual fica na direita deste texto e centralizado no quadro. Na direita o texto que segue é:
“16% da população do país.”.

Abaixo de uma linha pontilhada há um pequeno texto:
“Até 2030 a população brasileira será composta por cerca de 30% de pessoas com mais de 60 anos sendo então a quinta população mais idosa do mundo.”.

Ao lado direito aparece um quadro com mais informações. O título do quadro é:
“Utilizar o computador e navegar na web melhora a saúde mental da terceira idade.”.

Abaixo segue uma marca d’água de um retângulo com a letra w dispostas três vezes, cada uma do lado da outra. Sobre ela segue o respectivo texto:
“Os riscos de desenvolvimento de demência podem diminuir até 40% em idosos com o hábito. Aumentou 43% em quatro anos o número de pessoas com 65 anos ou mais em vagas com carteira assinada, segundo dados da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia.”.

De baixo dessas informações, ainda no canto direito, consta:
“Dica Importante
Uma certeza que TODOS temos é que, até o dia da nossa morte, estaremos envelhecendo. Estamos todos neste percurso e, se tudo der certo, um dia seremos idosos. Pessoas idosas não são frágeis ou incapazes de realizar tarefas, elas são você amanhã. Vale lembrar disso quando você interage com alguém de uma geração anterior a sua, que tem um ritmo diferente do seu, aja sempre com paciência e empatia.”.

No canto inferior esquerdo estão sugestões de páginas no instagram, obras literárias e filmes sobre o tema.

No rodapé há um pequeno texto descrito abaixo:
“Para as fontes da pesquisa e mais informações sobre o tema acesse carlotas.org ou use o código ao lado.”.
Um QR Code fica ao lado direito do texto anterior, no canto inferior da página.

OUTUBRO

O fundo do calendário é branco. Dia 1 de outubro inicia em uma sexta-feira, Dia Internacional das Pessoas Idosas e acaba no dia 31, domingo. Dia 2 é o Dia Internacional da Não-Violência. Dia 10 é o Dia Mundial da Saúde Mental. Dia 12 é o Dia das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida. Dia 15 é o Dia do Professor. No lado esquerdo se lê a frase em um fundo azul “Envelhecer é um processo extraordinário em que você se torna a pessoa que sempre deveria ter sido.”. Ao lado direito da frase está um desenho de uma personagem de cabelos curtos e brancos. Ela usa brincos dourados que formam um triângulo onde três pequenas esferas douradas, com detalhes verdes no seu centro, ficam penduradas. Ela possui linhas de expressão que mostram pertencer a terceira idade. Ela veste uma camiseta larga amarela com um blazer azul marinho por cima. Sua calça e seu sapato são da cor castanha, mas ela não usa meias. A frase “Envelhecer é um processo extraordinário em que você se torna a pessoa que sempre deveria ter sido.” vem novamente no rodapé esquerdo, dessa vez mencionando o nome do autor, David Bowie, Cantor-Compositor.

DADOS ESTATÍSTICOS DE NOVEMBRO

Atrás da página do calendário referente ao mês de novembro estão dados relacionados ao racismo. No cabeçalho está o texto descrito abaixo:
“Embora as definições tradicionais de racismo sejam tipicamente variações de “preconceito racial” individual, o que qualquer um de qualquer raça pode ter, estudiosos definem o racismo como abrangendo estruturas econômicas, políticas, sociais e culturais, ações e crenças que sistematizam e perpetuam uma distribuição desigual de privilégios, recursos e poder entre pessoas brancas e pessoas não brancas.”.

Abaixo do texto aparece:
“Sabia quê?
Abaixo uma marca d’água que representa o símbolo geográfico do Brasil. O texto a seguir segue acima dessa marca:
“Atualmente 39% da população acredita que o Brasil não é um país racista. Ainda que o racismo esteja intrínseco à história do Brasil, a população NUNCA o enfrentou na perspectiva de sua superação.
O racismo é um fenômeno que acompanha brasileiros desde a invenção dessa terra como nação, estando, pois, amalgamado na estruturação do Estado formado a partir de 1822. É invisível e sutil aos olhos dos indivíduos, mas destrutível no que diz respeito à mobilidade social dos sujeitos.”.

Abaixo de uma linha pontilhada há um pequeno texto:
“Os negros são os que mais morrem pelas mãos da polícia:”.

Abaixo segue um quadro dividido em dois lados, esquerda e direita. Na esquerda segue a informação:
“56,1% dos brasileiros se declaram negros (pretos ou pardos)”

Na direita há uma marca d’água no formato de uma arma de fogo. Sobre ela segue a respectiva informação:
“75,4% das pessoas mortas, no Brasil, em intervenções policiais entre 2017 e 2018 eram negras.”.

Ao lado direito aparece um quadro com mais informações. O título do quadro é:
“Ainda são poucos os cargos de liderança preenchidos por pessoas negras:”.

Abaixo segue uma marca d’água de duas pessoas de pé sobre uma gangorra. A da esquerda está mais perto do chão, indicando um peso maior do que a da pessoa a direita que está mais elevada. Sobre essa marca estão dois textos divididos em dois quadros. O primeiro texto segue:
“Uma pesquisa nas 500 empresas de maior faturamento do Brasil aponta que os negros são de 57% a 58% dos aprendizes e trainees, mas na gerência eles são 6,3%. No quadro executivo, a proporção é ainda menor: apenas 4,7% são negros.”.

No segundo quadrado abaixo segue o segundo texto sobre a marca d’água:
“Comparando um homem branco que cursou o ensino superior em uma instituição pública, com uma mulher negra com o mesmo estudo, o homem branco tem um salário médio 159% maior do que uma mulher negra.”.

De baixo dessas informações, ainda no canto direito, consta:
“Dica Importante
A Fragilidade Branca é um estado em que mesmo uma quantidade mínima de estresse racial se torna intolerável, desencadeando uma série de movimentos defensivos. Esses movimentos incluem a expressão de emoções como raiva, medo e culpa, e comportamentos como discussão, silêncio e abandono da situação geradora de estresse. Esses comportamentos, por sua vez, restabelecem o equilíbrio racial branco.”.

No canto inferior esquerdo estão sugestões de páginas no instagram, obras literárias e filmes sobre o tema.

No rodapé há um pequeno texto descrito abaixo:
“Para as fontes da pesquisa e mais informações sobre o tema acesse carlotas.org ou use o código ao lado.”.

Um QR Code fica ao lado direito do texto anterior, no canto inferior da página.

NOVEMBRO

O fundo do calendário é branco. Dia 1 de novembro inicia em uma segunda-feira e acaba no dia 3, terça-feira. Dia 2 é finados. Dia 4 é Diwali. Dia 15 é a Proclamação da República. Dia 16 é o Dia Internacional da Tolerância. Dia 20 é o Dia da Consciência Negra e 25 é o Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher. No lado esquerdo se lê a frase em um fundo azul “Minha luta diária é para ser reconhecida como sujeito, impor minha existência numa sociedade que insiste em negá-la.”. Ao lado esquerdo da frase está um desenho de uma personagem negra de cabelos castanho escuros que vão até a base do pescoço. Ela usa dois brincos brancos e discretos, mas há uma argola extra na sua orelha direita. Ela veste um blusão com um rosa forte, e na gola há um bordado em forma de pétalas de flor com pontinhos brancos na extremidade. Ela usa uma saia azul com detalhes em forma de vários pontinhos de um azul mais escuro ainda. Sua saia vai entre as canelas e os joelhos. Ela usa um tênis cinza, com a ponta branca. A frase “Minha luta diária é para ser reconhecida como sujeito, impor minha existência numa sociedade que insiste em negá-la.” vem novamente no rodapé esquerdo, dessa vez mencionando o nome da autora, Djamila Ribeiro, Filósofa e jornalista.

DADOS ESTATÍSTICOS DE DEZEMBRO

Atrás da página do calendário referente ao mês de dezembro estão dados relacionados aos direitos humanos. No cabeçalho está o texto descrito abaixo:

“Os Direitos Humanos são normas que reconhecem e protegem a dignidade de todos os seres humanos. Na definição da organização das nações unidas, Direitos Humanos são aqueles aos quais todas as pessoas, sem distinção, deveriam ter acesso: direito à vida, à segurança, à liberdade, à saúde, à moradia, alimentação, liberdade de expressão.”.

Abaixo do texto aparece:
“Sabia quê?
Abaixo estão dez símbolos de pessoas enfileirados lado-a-lado. Seis deles estão em um tom de vermelho mais escuro e quatro em um tom mais claro. Abaixo desses símbolos segue o texto:
“Na opinião de seis em cada dez brasileiros os Direitos Humanos apenas beneficiam pessoas que não os merecem.”.

Logo abaixo estão três marcas d’água lado-a-lado. Na esquerda está uma marca d’água que representa o símbolo geográfico do Brasil, enquanto no meio está a Arábia Saudita e mais na direita a Índia. Sobre elas segue o texto:
“O Brasil está entre os países que mais concordam com a frase “direitos humanos não significam nada no meu cotidiano” (28% dos brasileiros entrevistados), atrás apenas dos índices na Arábia Saudita e na Índia.”.

Abaixo de uma linha pontilhada há um pequeno texto:
“Pesquisas mostram que o Brasil passa atualmente por um momento de degradação dos direitos humanos, algumas estatísticas que embasam esta afirmação:”.

Em seguida são apresentados dois dados em porcentagem que são precedidos por um símbolo de uma cruz em cada. As informações que seguem são:
“113% de alta dos assassinatos. 141% de alta dos assassinatos indígenas.”.

Abaixo segue um quadro com as seguintes informações:
“De 2016 a 2018 houve 47% de aumento do número de vítimas da violência policial.”.
Uma seta aponta para a direita onde a informação é completada:
“75% dos casos visou negros.”.

Ao lado direito aparece um quadro com mais informações. O título do quadro é:
“O mundo tem mais de 40 milhões de vítimas de escravidão moderna sendo que 25% das vítimas deste tipo de abuso são crianças.”.

Abaixo segue uma marca d’água de uma corrente com cinco elos. Sobre ela segue o respectivo texto:
“O tráfico de pessoas, a exploração sexual, a não existência de leis trabalhistas eficientes, o casamento forçado e recrutamento involuntário de crianças para uso em conflitos armados são exemplos da evolução da escravidão.”.

De baixo dessas informações, ainda no canto direito, consta:
“Dica Importante
Não podemos esperar que esses direitos sejam dados a todos os cidadãos pelo governo. Na realidade, precisamos lutar para que todos tenham acesso a eles. A luta é de todos e não somente das pessoas em vulnerabilidade social. Devemos todos nos levantar e estarmos prontos para falar por qualquer pessoa que esteja sofrendo qualquer tipo de abuso. Não apenas crianças ou idosos, mas qualquer ser humano.”.

No canto inferior esquerdo estão sugestões de páginas no instagram, obras literárias e filmes sobre o tema.

No rodapé há um pequeno texto descrito abaixo:
“Para as fontes da pesquisa e mais informações sobre o tema acesse carlotas.org ou use o código ao lado.”.

Um QR Code fica ao lado direito do texto anterior, no canto inferior da página.

DEZEMBRO

O fundo do calendário é branco. Dia 1 de dezembro inicia em uma quarta-feira e acaba no dia 31, sexta-feira. Dia 3 é o Dia Internacional da Pessoa com Deficiência. Dia 10 é o Dia dos Direitos Humanos. Dia 18 é o Dia Internacional das Pessoas Migrantes e 25 é Natal. No lado esquerdo se lê a frase em um fundo azul “Só a participação cidadã é capaz de mudar o país.”. Ao lado esquerdo da frase está um desenho de uma personagem usando um hijab roxo, com detalhes rosados em forma de círculos, sobre sua cabeça. Ela veste uma camiseta preta de mangas compridas e por cima de tudo um vestido que vai até os pés. O vestido é vermelho com linhas amarelas e rosas que se entrelaçam na horizontal. Seu braço direito está levemente dobrado com a mão apoiada na cintura. A frase “Só a participação cidadã é capaz de mudar o país.” vem novamente no rodapé esquerdo, dessa vez mencionando o nome do autor, Hebert de Souza, Sociólogo e ativista pelos direitos humanos.

CONTRA-CAPA

O fundo do calendário é branco. Um quadrado central é delimitado por um contorno pontilhado. No centro há uma frase em destaque:
“A luta pela equidade é responsabilidade de todos.”.

Uma linha centralizada segue abaixo da frase. Em seguida é possível ler:
“Junte-se a nós! Carlotas.org e info@carlotas.org”.

No rodapé está o logo de Carlotas centralizado.

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