Maio chegou com uma grande missão!
Após realizarmos a escuta com as Comissões de Mediação de Conflitos (CMC), iniciamos o processo de mapeamento do território escolar, visando ouvir outras vozes da comunidade. A proposta é ampliar o olhar sobre os desafios, necessidades e percepções relacionadas aos conflitos e à convivência no ambiente escolar. Nas EMEIs (Escolas Municipais de Educação Infantil), até mesmo as crianças de 4 anos participaram desse movimento, expressando suas percepções de forma sensível e significativa.
Esse mapeamento foi realizado por meio da análise das respostas enviadas por cada escola parceira. Com base nesses dados, identificamos os principais pontos levantados em cada pergunta, os desafios mais recorrentes e diversas sugestões de ações que poderão ser implementadas ao longo do ano pelas Comissões. Uma dessas sugestões é a criação das Assembleias Escolares.
Você já ouviu falar nas Assembleias?
Trata-se de uma prática pedagógica essencial para a construção de uma gestão democrática na escola. As Assembleias criam um espaço onde todos os(as) alunos(as) podem se expressar, opinar e participar das decisões do cotidiano escolar. Essa prática promove valores fundamentais como o diálogo, a escuta ativa e a participação coletiva. Aqui em Carlotas, o Guia sobre Assembleias está quase pronto. Aguardem novidades!
Outro destaque do mês foi a EMEF Professor Laerte da Silva, que deu continuidade ao segundo Círculo de Convivência com as famílias. O tema escolhido foi o Autocuidado, explorado a partir de perguntas norteadoras como:
- Quem me ensinou a cuidar de mim?
- O que eu ainda preciso melhorar no cuidado comigo mesma?
- Quais são as barreiras que impedem a minha disponibilidade de cuidar de mim?
Encerrando o mês, realizamos o primeiro encontro do ano com as ABAEs (Agentes de Busca Ativa Escolar) da Diretoria Regional de Educação (DRE) Santo Amaro.
O encontro reuniu 106 mulheres pela manhã e 80 à tarde para uma conversa potente sobre Violências e Comunicação Empática. O diálogo abordou o conceito de violências, seus impactos profundos no desenvolvimento e no cérebro, e discutiu formas de prevenção — entre elas, a comunicação empática, que envolve escuta atenta e fala consciente.
Essas ações reafirmam o compromisso coletivo com uma educação mais humanizada, participativa e acolhedora. Ao promover espaços de escuta, diálogo e construção conjunta, fortalecemos os vínculos dentro da comunidade escolar e criamos condições para uma convivência mais saudável e respeitosa. Seguimos juntos nessa jornada transformadora!
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