A pessoa Intersexo e o documentário EVERY BODY

Imagem do documentario A pessoa Intersexo e o EVERY BODY

Você já viu ou conheceu uma pessoa ruiva? Provavelmente sim. Eles representam 1,7% da população mundial. Provavelmente você também já conheceu uma pessoa intersexo. Esse grupo de pessoas, segundo a ONU, também representa 1,7% das pessoas no mundo.

Qual a grande diferença? Falar sobre sexualidade e pessoas intersexo ainda é um tabu. E grande!

Tabu inclusive dentro da comunidade médica que não sabe como lidar. Mas afinal o que é intersexualidde?

A intersexualidade pode se manifestar desde a anatomia e órgão reprodutores até nos cromossomos e hormônios. Em alguns casos, é possível perceber os traços intersexuais no nascimento, mas eles também podem se tornar aparentes só na puberdade ou nunca serem visíveis. Nesse olhar binário – masculino e feminino – acabamos não sabendo como lidar com pessoas que são intersexo.  

Ano passado, este assunto veio a tona quando a influenciadora Karen Bachini revelou ser uma pessoa intersexo. Ela explicou que tem o genital feminino, mas não possui os hormônios, não tendo nunca menstruado, o que foi justificado como uma menopausa precoce. 

E foi em junho de 2023 que o documentário EVERY BODY foi lançado. O documentário nos leva a uma jornada de descoberta, no qual somos apresentados a pessoas reais que compartilham suas experiências e desafios enfrentados por nascerem com características sexuais que não se encaixam nas definições tradicionais de masculino ou feminino.

Difícil não se emocionar ao ouvir os relatos carregados de tanta dor e ao mesmo tempo ver a descoberta e empoderamento dessas pessoas que durante muito tempo foram escondidas, marginalizadas e discriminadas. As histórias apresentadas são profundamente pessoais e nos convidam a questionar nossas próprias crenças e preconceitos. O tempo todo somos lembrados da necessidade de respeitar e celebrar a diversidade de corpos, identidades e experiências. 

Assistir ao documentário foi uma experiência impactante para mim. Revi meu papel enquanto mulher cis de criar espaços seguros e acolhedores para as pessoas interssexuais, além de promover uma educação mais abrangente sobre essa questão.

Recomendo fortemente que todos assistam a EVERY BODY e compartilhem essa mensagem poderosa com suas famílias, amigos, colegas e no trabalho. Juntos, podemos promover uma sociedade mais inclusiva, respeitosa e informada sobre a interssexualidade e a diversidade humana como um todo. Veja o trailer: 

O documentário está disponível nas plataformas:  Apple TV, Amazon Video, Google Play Movies.

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