Leia o poema: Agosto A Gosto

A mulher está segurando duas bolsas grandes, uma em cada mão. As bolsas parecem ser feitas de material natural, como palha ou tecido. Seu cabelo está preso em um coque no alto da cabeça, e ela está levemente inclinada para frente, como se estivesse no meio de um passo animado ou dançante. O caminho em que ela é caminhante é pavimentado com pedras, ladeado por grades de ferro e árvores altas que criam um túnel de folhagem verde, proporcionando sombra e um ambiente tranquilo. A luz do sol penetra pelas folhas, criando padrões de luz e sombra no chão. A imagem transmite uma sensação de liberdade, alegria e conexão com a natureza, capturando um momento de movimento e leveza.

eu gosto de agosto…

ele tem gosto de recomeço

gosto de quero mais

sacudir poeira

 

recomeço

e “recoméço”

… em agosto

 

há gosto em agosto

gosto de alvoroço

de revirar armários e panelas

experimentar

meter o dedo

lambidelar

 

há um gosto familiar no agosto…

olhar pra trás

decifrar a incongruência da bagagem

tensões, intenções, conquistas

intensidades, inconsistências

medos e pesos…

levezas

 

gosto de prosseguir

e me gosto em agosto

agosto e seu gosto

de sobrevivência

de chegar e de seguir

(não custa continuar)

 

se a vida começasse em agosto

ela teria gosto de mim.

 

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