A escola deve ser um espaço de aprendizado, crescimento e acolhimento. Mas como todo ambiente de convivência, está atravessado pela complexidade das relações. Como garantir (ou pelo menos aumentar as chances) que as relações dentro desse ambiente sejam saudáveis e respeitosas?
A cultura restaurativa pode ser um caminho.
Ela nos convida a olhar para os conflitos não como problemas a serem punidos, mas como oportunidades de aprendizado e transformação. Em vez de reforçar dinâmicas punitivas, essa abordagem propõe um tripé essencial: prevenir, acolher e restaurar.
- 🌱 Prevenir: Criar um ambiente onde o diálogo e a empatia são incentivados, reduzindo o surgimento de conflitos. Proporcionar espaços constantes de escuta qualificada e oportunidades formativas para ampliação de repertório e competências socioemocionais.
- 🫂 Acolher: Quando um conflito acontece, ouvir todas as partes envolvidas e compreender as necessidades de cada uma. Abrir espaços de escuta e mediação, antes de qualquer medida punitiva.
- ❤️🩹 Restaurar: Construir, coletivamente, caminhos para a reparação dos danos e o fortalecimento de vínculos.
Na prática, isso significa mais do que simplesmente “resolver problemas”. Trata-se de construir uma cultura onde cada estudante, professor, funcionário e gestor se sinta ouvido, valorizado e pertencente.
Prevenir, acolher e restaurar não são etapas de um processo linear, ou seja, são aspectos vivos que podem se fazer presentes em diversas ações intencionais na rotina escolar.
Podemos fortalecer as relações em cada diálogo, cada projeto pedagógico e tomada de decisão.
Assim como qualquer organismo vivo, a escola pulsa e se transforma a cada dia. É preciso cuidar das pessoas para evitar a violência e encontrar saúde nas relações.
E sua escola, já investe na cultura restaurativa? Vamos conversar! 💬
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