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Empoderando Histórias: Mulheres Negras, Migrantes e Empreendedoras

O mês de novembro contempla duas datas importantes:

19/11 – Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2014;

20/11 – Dia da Consciência Negra formalizado no Brasil desde 2003.

Carlotas Alemanha não deixou as temáticas celebrou as duas datas juntas com uma única ação: A série Empreendedorimo Feminino Negro que ao longo do mês, promoveu conversas com mulheres negras migrantes que empreenderam e atualmente trabalham de forma autônoma no país.

Foi assim que conhecemos melhor a história destas quatro empreendedoras, que têm em comum serem mulheres negras na Alemanha, mas que traçaram caminhos diferentes dentro do empreendedorismo. Conheça nossas convidadas:

 Tati Borges-Schindler: Fotógrafa e fundadora da Tati Borges-Schindler Fotografie

Jane Sacco: Fundadora da Living Papers

Maryan D´Ávila: Jornalista, Repórter, Moderadora e Apresentadora

Natália Ferreira: Fundadora da Voz Accessoires 

Como a geração de renda é um dos principais temas abordados por Carlotas na Alemanha no trabalho de orientação e capacitação de mulheres migrantes, o empreendedorismo feminino acaba por configurar um ponto importante. Estatísticas e o contato com diversas brasileiras que migram para Alemanha apontam que grande parcela destas mulheres acabam por empreender no país devido aos desafios existentes para a entrada no mercado formal de trabalho alemão.

A falta do idioma ou dificuldades em regularizar a profissão já adquirida previamente no Brasil são alguns destes fatores que levam mulheres a investirem em negócios próprios e iniciarem seu caminho como profissionais liberais. E isto se configura no empreendedorismo feminino, que além de contribuir para o crescimento da economia, ainda transforma as relações sociais pois possibilita a autonomia financeira de mulheres – uma importante etapa para quebrar possíveis ciclos de violência e dependência de parceiros (as).

Por isso, o objetivo desta série de lives*, além de dar visibilidade a mais mulheres, as trajetórias negras e refletir sobre temáticas racistas, é referenciar a importância de debater estas datas e reverenciar todas as lideranças femininas (incluindo pretas) que são agentes transformadoras para diversificar os pontos de vista na tomada de decisões na sociedade e dar mais visibilidade para questões de gênero e raça no mundo.

* Todas as lives realizadas estão disponíveis no perfil @carlotas_mulheres no Instagram.

>> Artigo postado originalmente em 27 de novembro de 2023 e repostado para o Mês da Mulher 2024.

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