Experiências empáticas através de jogos

Feliz demais com mais um filho que nasce! O desafio trazido pela BRF através da parceiríssima Carlotas dessa vez foi criar um jogo que trabalhasse a percepção de desigualdades trazendo uma visão mais protagonista ao mesmo tempo reconhecendo que as diferenças existem e não são desprezíveis, para trabalhar com todos os colaboradores.

Criamos então um jogo com regras extremamente simples, mas que tinha um pequeno viés… alguns jogadores têm mais vantagens e menos desvantagens que outros. Isso acontece por conta da frequência de eventos que favorece certos jogadores e prejudicam outros.

A percepção final é de que há certos jogadores que têm mais “sorte” do que outros, até que o motivo é finalmente revelado, mostrando as questões, não tão visíveis, de desigualdade, mas que estão lá, presentes, a ponto de certos jogadores sempre vencerem e outros sempre perderem.

O efeito mais interessante disso tudo é que ele simula exatamente a percepção geral da população, a de que essas coisas são “bobeiras” e que a dor do outro não importa. Até o momento em que essa dor vira também sua.

Acredito demais no poder de experiências empáticas e fazer um jogo assim me dá a certeza do porquê trilhei esse caminho. Jogos trazem a possibilidade de realmente nos colocar em papéis que dificilmente ou mesmo seriam impossíveis de experimentarmos. E poder trazer isso para uma empresa do tamanho da BRF, além de admirar a empresa, me dá a certeza de que isso dá jogo. Literalmente.

Acesse aqui o site da Sua Vez para saber mais sobre o trabalho que o Fernando tem feito.

*Imagem da capa: Robert Coelho via Unsplash.

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