O Brasil inaugurou a primeira escola de surdo em 1857, com o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos do Rio de Janeiro, atual INES-Instituto Nacional de Educação de Surdos. O termo “surdo mudo” não é mais utilizado nos dias atuais. Uma pessoa surda, não é necessariamente muda. Apesar de todos os desafios ainda enfrentados, alguns pontos que auxiliam a nossa rotina merecem atenção.
Para termos uma vida com autonomia que consequentemente poderia trazer produtividade, bem estar e saúde mental, não basta ter só tecnologia e dispositivos, que iremos abordar abaixo. É preciso também cuidar da cultura de D&I, olhar de frente para facilitar a leitura labial, deixar claro o contexto da conversa e saber que o intérprete faz parte do espetáculo.
Abaixo trago algumas ferramentas tecnológicas e dispositivos que possam ajudar pessoas surdas sinalizadas e oralizadas com o seu dia a dia.
Listei os itens com base num bate papo com 5 pessoas surdas. Seguem as ferramentas:
Dictate
Ferramenta que permite ditar em tempo real.
Ferramentas de revisão de texto
Corretor ortográfico comum e até ferramentas de inteligência artificial como Bard ou Chat GPT ou até Correcao.pt que podem revisar textos mais longos.
Audio to Text
Programa de transcrever áudio em texto.
Live Caption
Tipos de legendas.
Legenda Flutuante
Legenda que pode posicionar onde quiser na tela e poder usar qualquer aplicativo.
Sala Inteligente
Para regime híbrido/presencial – posicionamento das cadeiras, projetores, monitores.
Tecnologias de reabilitação auditiva
Aparelhos auditivos, conectividades.
Câmeras identificadoras
Câmeras que focam nas pessoas e focalizam na boca, para facilitar leitura labial ou até identificar as pessoas.
SIRI e Cortana
Vozes inteligentes e vozes que podem auxiliar como intérprete.
Supac
Mochilas vibratórias para que surdos possam escutar melhor e participar de eventos (em especial musicais).