Olá, leitores e leitoras de Carlotas!
Dia 24 de janeiro é celebrado o dia internacional da educação proclamado pela Assembléia Geral das Nações Unidas. Mundialmente são 244 milhões de crianças e jovens fora da escola e 771 milhões de adultos analfabetos. Temos pouco ainda para comemorar e muito para nos responsabilizarmos e pensarmos em formas para reverter esse triste fato.
De acordo com a UNESCO:
“Sem educação inclusiva e equitativa de qualidade e oportunidades ao longo da vida para todos, os países não conseguirão alcançar a igualdade de gênero e quebrar o ciclo da pobreza que está deixando milhões de crianças, jovens e adultos para trás.”
Investir nas pessoas e priorizar a educação foi o tema escolhido para a celebração deste ano. Tema que foi dedicado para as meninas e mulheres que foram privadas de seu direito à educação no Afeganistão.
É fato que a falta ou privação da educação perpassa por outras pautas, como os direitos que ainda nós mulheres não conquistamos na sua totalidade. Sendo assim, refletindo sobre a pauta da desigualdade de direitos em razão do gênero, compartilho mais uma vez aqui o site de uma organização humanitária chamada Plan International.
O foco é a promoção dos direitos das crianças e a igualdade para as meninas. De acordo com a Plan:
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- Meninas negras são as principais vítimas de violência;
- O Brasil é o quarto país do mundo no ranking do casamento infantil;
- Ainda temos altos níveis de gravidez na adolescência;
- O país tem apenas 15% de mulheres na política;
- As vozes das meninas não são ouvidas.
A educação é um dos nossos direitos fundamentais. É a partir dela que as portas do conhecimento se abrem. Privar alguém dela é privar essa pessoa de ser, de sonhar, e se relacionar. Aprender é conquistar a independência e a criticidade.
Aqui em Carlotas, estamos em constante busca por maneiras mais respeitosas, empáticas e dialogadas de nos relacionarmos para que possamos, juntamente com as escolas parceiras, trilhar novos caminhos no aprendizado. A pandemia nos trouxe novos horizontes. O aprendizado não é mais o mesmo. Percebemos isso com a abertura das escolas no ano passado. O retorno foi penoso para alguns. A educação não era mais a mesma. Nós não éramos mais os mesmos. Foram diversos obstáculos para serem superados ao longo de 2022 como a evasão escolar, a intolerância, a falta de diálogo, o adoecimento emocional.
Nosso compromisso é continuar apoiando com o lúdico e construindo espaços saudáveis para que possamos formar e transformar através da educação.