Uma língua afiada e um coração enorme. Ela tem uma beleza de traços venezuelanos e um corpo bem definido. Não só pela alimentação mas também porque sabe muitas técnicas de defesa pessoal. Sempre se veste de preto e explica: “Não sou uma pessoa fashion, mal consigo combinar as coisas.”
Desde que percebeu quanto tempo perdia tentando fazer combinações, decidiu usar somente o básico. Tudo em preto. Mas outro motivo é que sabe que o preto lhe cai muito bem! Ela fica linda de preto! “Para realizar meu trabalho precisa de autoconfiança e se vestindo preto me sinto confiante, por que não?”
Ela é uma destemida defensora da igualdade, uma vez que nasceu homem e hoje vive como mulher. Desde a escola, Koko participa de debates porque acredita que deve lutar pelo que é certo. Muitas vezes, participa de eventos com o foco em iniciativas sociais e é convidada para falar e inspirar as pessoas. Odeia discriminação porque, para ela, as pessoas têm direitos iguais e, por isso, devem ser respeitados pelo que são. Somos todos perfeitamente imperfeitos, não é mesmo?
Além disso, Koko se dedica ao serviço social:
“Eu quero ajudar as pessoas, não só porque eu gosto de fazer, mas porque eu sei que posso”.
* Este conto foi escrito por Darintha e inspirado em uma grande amiga dela.