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Março e abril pautados pela empatia no chão da escola

Nos meses de março e abril nós do ExploreCarlotas voltamos para o chão da escola. Retornar para esse espaço é voltar para a essência do projeto, é sentir junto. Não quero aqui desmerecer os dois anos de contato online. A partir dele pudemos acolher, se emocionar, ouvir, rir, criar vínculos para essa nova jornada, e foi fundamental na solidificação da nossa presença.

Comparo a receptividade que as escolas têm conosco com o retorno de uma pessoa muito querida ao lar. Fomos acolhidas com muitos sorrisos, com mesas de café da manhã, com muita simpatia. Percorremos cada cantinho da escola e cada uma tinha uma maneira diferente de mostrar seu afeto. Sentir aquele espaço vivo novamente com a presença dos alunos e alunas é indescritível.

Ouvimos também dores como alunos e alunas que não estão conseguindo voltar aos vínculos como antes, o cansaço mental dos professores e professoras, a delegação por parte das famílias de funções que ultrapassam as possibilidades da escola e a violência física e verbal entre estudantes, professores e gestores.

Olhar para esse cenário nos faz refletir como podemos apoiar os educadores e educadoras na construção de espaços mais saudáveis. Falar sobre empatia através do novo curso à distância “Empatia na Educação” é uma das formas de estarmos juntos e juntas nessa caminhada. Este é um curso gratuito para profissionais da rede pública. Você pode acessá-lo aqui, basta se inscrever com o email institucional (se você atua na rede pública) ou adquiri-lo se for da rede privada.

Na trilha do curso abrangemos atitudes e ferramentas para praticarmos a empatia na solução dos principais desafios do terreno escolar. Relações mais qualificadas transformam todo o ambiente escolar, gerando maior segurança emocional, maior integração dos aprendizados e soluções para problemas recorrentes do chão da escola.

As histórias que ouvi vieram repletas de sentimentos, e cada emoção fez com que eu fizesse um exercício interpretativo e imaginativo do que cada um estava passando. Reconhecer essa emoção foi possível, porque já havia experenciado a mesma em algum momento da minha vida. Essa é uma atitude empática que nos ajuda a compreender o outro através da história dele. Utilizar outras atitudes como a escuta atenta, a presença e a fala com consciência pode ser o início da construção de relações respeitosas e necessárias para que o lugar sagrado do saber continue presente nas nossas vidas. Carlotas está aqui para andar com vocês nessa caminhada.

*Imagem da capa: CEI Casa Verde – Walter Abraão

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