Museu afro Brasil Emanoel Araújo

No dia 13 de Maio de 1888 a escravidão foi abolida oficialmente em nosso país. Estima-se que 700 mil pessoas escravizadas foram “libertadas” nessa época. Não tivemos e ainda não temos muito para comemorar. Entretanto, relato aqui nossa visita a um museu que vale muito ser conhecido.

Inaugurado em 2004, a partir da coleção particular do Diretor Curador Emanoel Araújo que faleceu em setembro de 2022, o Museu Afro Brasil construiu, ao longo de 10 anos, uma trajetória de contribuições decisivas para a valorização do universo cultural brasileiro ao revelar a inventividade e ousadia de artistas brasileiros e internacionais, desde o século XVIII até a contemporaneidade.

Clique aqui para conhecer mais MuseuAfroBrasil – Apresentação.

Lá o time de Carlotas pode visitar pinturas, esculturas, gravuras, fotografias de brasileiros e estrangeiros produzidos entre o século XV e os dias atuais.

O acervo está dividido em 06 núcleos:

África: Diversidade e Permanência

Núcleo dedicado à riqueza cultural, histórica e artística dos povos africanos.

Trabalho e Escravidão

Ressalta os saberes e tecnologias trazidas pelos africanos escravizados no campo do trabalho e que foram determinantes para o desenvolvimento dos ciclos econômicos.

As Religiões Afro-Brasileiras

Consagra às religiões e cultos brasileiros que possuem matriz africana com destaque ao panteão de santos, orixás e outras entidades cultuadas no Brasil.

O Sagrado e o Profano

Núcleo representado pelas festividades celebradas no Brasil como a congada e o maracatu.

História e Memória

Traz a memória de importantes personalidades negras que se destacaram em diversas áreas do conhecimento, desde o período colonial até os dias de hoje como Carolina Maria de Jesus com o seu livro o quarto de despejo publicado em várias línguas. Trago aqui também Lupicínio Rodrigues, cantor que meu pai adorava e me apresentou na infância.

Artes Plásticas: a Mão Afro Brasileira

Essa última há obras que perpassam diferentes períodos da arte no Brasil, desde o Barroco e o Rococó, do século XIX e a arte acadêmica, bem como a Arte Popular, a Arte Moderna e a Contemporânea.

Visitar este lugar e refletir sobre o que foi a abolição no nosso país é trazer uma grande parte da nossa história que propositalmente foi esquecida. É uma forma de conexão com as nossas origens.

Se quiser saber mais sobre nossos projetos ou se tiver interesse em contribuir de alguma forma com conteúdo alinhado ao nosso propósito ou ideias, envie-nos uma mensagem que entraremos em contato com você o mais rápido possível!.