Aqui em Carlotas trazemos o tema Refúgio há anos. Não é de hoje que as temperaturas e enchentes causam grandes êxodos e migrações, mas com o acontecido no Rio Grande do Sul esse ano o tema ganhou força.
Segundo a última atualização da ACNUR (Agência da ONU para Refugiados), em 18 de junho de 2024.
2,3 milhões de pessoas afetadas pela catástrofe climática no Rio Grande do Sul.
422 mil pessoas foram forçadas a se deslocar.
O ACNUR está em ação para ajudar todas as pessoas que precisam, além de atuar para que as cerca de 43 mil pessoas refugiadas e outras pessoas em necessidade de proteção internacional no estado sejam também tratadas como prioridade nos planos de resposta humanitária. Muitas delas viviam nas áreas mais impactadas pelas águas.
E trago aqui outro ponto importante sobre refugiados climáticos, nas palavras do Jan Egeland, secretário-geral do Conselho Norueguês para Refugiados:
“O sofrimento e o deslocamento duram muito além do ciclo de notícias. Muitas vezes, seu destino acaba em silêncio e negligência. A falta de proteção e assistência que milhões sofrem não pode continuar.”
Para apoiar os esforços da ACNUR você pode doar aqui.
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