Dizem que quando os bebês nascem, a primeira parte que aparece é a cabeça. Não foi o caso da Tati. Quando ela nasceu, foram suas mãos as primeiras a saírem. Acho que ela estava ansiosa para sentir o mundo. Porque, para a Tati, o que os olhos não veem, o coração – e a mão – sente.
Tati era uma exploradora nata. Adorava estudar o detalhe das coisas e descobria o mundo pelas mãos. As formas, as texturas, as sensações e cada detalhe. Era a cada descoberta nova que Tati crescia e aprendia sobre o mundo.
Ela era tão atenciosa e detalhista que muitos amigos pediam sua opinião para várias situações. “A Tati enxerga além. Ela vê com o coração.”
Durante toda a vida, seguiu seu sonho: Tati queria ser médica para salvar as pessoas do mundo. E, mesmo com muita gente dizendo que era loucura, impossível e que não iria conseguir, estudou medicina e encontrou a sua vocação. Hoje, pessoas do mundo todo viajam quilômetros só para conseguir uma consulta com a Tati e fazer o seu diagnóstico.
Ela conseguiu realizar o seu sonho e mudou a vida de muitos usando justamente a sua imperfeição.
Tati é uma das tantas pessoas que usaram a potência das suas imperfeições para fazer a diferença e viver de forma plena.
Sua história foi inspirada em fatos reais que mostram que não existe modelo, padrão ou perfil. Tudo é possível quando nos entendemos, nos aceitamos por inteiro e nos apropriamos das nossas dificuldades, transformando um erro numa possibilidade de fazer diferente e, de repente, fazer A DIFERENÇA.