Um papo reto com a Fabiana Gutierrez

Por quê Carlotas?

Costumamos nos apresentar dizendo que somos uma organização social que usa a educação lúdica e a arte para desenvolver habilidades socioemocionais, gerar aceitação da diversidade e transformar as relações humanas através do exercício da empatia.

Parece bastante razoável tudo isso mas, na prática, o que queremos fazer? Ao trabalhar esse tripé IMPERFEIÇÃO – RESPEITO – EMPATIA acreditamos que as relações são transformadas e, com elas, o mundo!

E aqui explicamos a razão de acreditarmos tanto em nosso mundo mágico:

 1. Porque desconstruir o perfeito?

Estamos condicionados a buscar a perfeição em diversos aspectos da vida: a melhor faculdade, a família ideal, o corpo definido. E, na verdade, não paramos para pensar se essa perfeição é de fato o que queremos ou algo que nos é imposto como padrão. Acabamos passando esses conceitos sem questionar para nossas crianças e as colocamos numa busca quase impossível pela tal da perfeição. Essa busca, faz com que mais de um milhão de selfies sejam tiradas por dia e, dessas, 36%, retocadas. A busca pela selfie perfeita é o reflexo de uma sociedade que nega a imperfeição e suas potências. Carlotas trabalha esse tema com o intuito de mostrar que o perfeito é plural e são muitas as “possibilidades de perfeição” e, assim, muitas as possibilidades de felicidade.

2. Porque o respeito e a empatia?

7 bilhões de pessoas vivem em um mundo globalizado e conectado.

91% dos jovens brasileiros se sentem íntimos dos dispositivos telefônicos e passam 7 horas por dia online.

Ou seja, os jovens crescem menos isolados, suas diferenças e similaridades estão em contato constante. Por outro lado, nunca se viu tanta manifestação de intolerância e desrespeito. Afinal, a proximidade digital muitas vezes vem com a distância física e o anonimato.

O exercício da empatia propõe, não somente vestir os sapatos do outro, mas olhar o mundo sob a ótica do outro. Por alguns instantes, sair de si e se colocar no lugar do outro, com suas experiências, vivências, hábitos e repertório. Só assim é possível compreender e respeitar por inteiro.

3. Porque educação lúdica?

Estamos acostumados a pensar e tomar decisões de forma cartesiana, baseado no raciocínio lógico, linear e sequencial, sem levar em conta as emoções e a intuição. Não raro, esse processo acaba limitando a capacidade de criar e ousar na busca de soluções diferentes. Quando exposta a arte, a criança se torna mais sensível e empática, aguça os sentidos e exercita seu olhar, o que lhe permite diferentes interpretações e reflexões, mesmo sabendo que a intenção do autor pode ter sido outra.

O brincar é parte da infância. É a forma que a criança se comunica e se expressa, explora o mundo a sua volta, o reconhece, assimila as experiências e incorpora comportamento e valores. Assim, acessa seus medos, dúvidas e angustias, reproduz sua realidade e elabora suas conclusões de forma lúdica já que, conscientemente, seria difícil traduzir em palavras.

Ela aprende sem perceber que está aprendendo o que possibilita o desenvolvimento cognitivo, social, afetivo e motor e o aprendizado de uma forma mais leve e fácil.

Em Carlotas, acreditamos que cada um traz dentro de si um mundo de possibilidades. Possibilidades infinitas de aprender, compreender, dividir, construir, errar e aprender de novo. Aprender com nossos erros e com o dos outros e entender que podemos crescer muito mais com quem é diferente de nós. Unindo diferentes pontos de vista construímos uma conversa mais sólida e eficaz na busca de um mundo com mais aceitação.

Se você, assim como nós, também acredita na força da transformação, ecreva para a gente info@carlotas.org.

Fontes:Stylecaster, Rede Globo, Fast Company

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