Não sei se você já percebeu como deixamos o “resto” da nossa melhor disposição para aquelas pessoas que mais amamos, com uma frequência maior do que gostaríamos… não são poucos os exemplos de quando isso acontece:
Às vezes chegamos em casa cansados e trocamos poucas palavras durante a refeição.
Nos acostumamos a não abraçar direito em um bom dia ou boa noite.
Perdemos a paciência com maior facilidade ou descontamos alguma coisa que nos incomoda.
Demoramos mais do que o normal para responder uma mensagem a alguém querido que faz um desabafo…
Não são poucos os exemplos porque isso acontece. Ficamos tão mergulhados nos nossos pensamentos e no nosso mundo interno, que não fazemos o esforço suficiente para demonstrar o nosso amor.
E isso é ainda mais comum com quem temos mais intimidade, porque achamos que a pessoa vai nos perdoar e tem a obrigação de entender o nosso lado… acabamos nos esquecendo com muita frequência de estender o olhar empático, apesar de cobrarmos isso de quem amamos.
Existem muitos motivos que explicam porque nos tornamos menos empáticos – ou até apáticos! Alguns hábitos da indiferença nos fazem ter reações automáticas com quem convivemos e muitas vezes nem nos damos conta de que magoamos o outro.
Pensar no outro exige um esforço que vai contra o nosso ego e é particularmente mais difícil depois de um dia exaustivo. Surgiu o pensamento durante esse texto de que “fulano” faz isso contigo? Pois olha o ego aí. A reflexão começa pela gente.
Apesar do esforço necessário, temos que nos lembrar de que quanto mais amor doarmos, mais teremos de volta. E isso ajuda a melhorar nossa vida como um todo!
Cultivar bons hábitos impactará todo o restante da nossa rotina: o da empatia e do amor ao próximo, através de gestos verdadeiros.
Abrace. Sorria, Olhe nos Olhos. Ouça. Não julgue. Cumprimente. Ofereça empatia. Troque palavras de carinho. Seja positivo. Elogie. Conte histórias bonitas. Gargalhe junto. Importe-se. Ajude. Agradeça. Faça uma prece. AME. AME muito.
* Foto da capa por Andre Hunter.