Visitamos as escolas que receberam o Programa ExploreCarlotas em 2018 e conversamos com alguns participantes. O resultado disso você assiste no vídeo abaixo, e também disponível em um Equivalente Textual na sequência.
Imagem da Fabiana Gutierrez, Co-Fundadora de Carlotas:
“Hoje, o ExploreCarlotas… “(para confusa com a fala)
“Tem que falar tudo de novo ou essa primeira dá pra aproveitar?”
Risadas
Abertura com o logo de Carlotas
Fabiana Gutierrez: “O programa ExploreCarlotas, começou em 2011 com uma oficina que realizamos por meio de financiamento coletivo. O programa cresceu e, hoje, totalizamos 3800 alunos e 3200 educadores participantes.”
Imagem de adolescentes nas oficinas
Imagem da Luiza do Vale, aluna da EE Henrique Dumont Villares: “A gente aprende sobre as virtudes… a gente faz oficinas… várias coisas.”
Imagem de um dos encontros nas escolas com alunos reunidos em grupos e Gabriela Treteski, Multiplicadora ExploreCarlotas, interagindo: “Pra que a gente contextualize quem está chegando, alguém poderia me lembrar algum dos nossos combinados? Alguma das nossas combinações?”
Uma aluna responde: “Respeito.”
Gabriela Treteski repete o que outros alunos falam: “Escutar o outro. Empatia.”
Depoimento do Claudio Neto, Diretor da EMEF Infante Dom Henrique: “A mudança que a gente percebe em relação aos alunos desde o começo do programa, primeiramente, é a criação de vínculo significativo. Então, a gente tinha uma escola em que a segregação, o preconceito, a violência imperavam… e com o trabalho de Carlotas, juntamente com a escola, esse vínculo significativo é criado a partir dessa questão do respeito, da diversidade e da aceitação do outro.”
Imagem volta para as oficinas sendo realizadas, com alunos interagindo e sorteando um papel numa caixa.
Depoimento da Cleiciane Sousa, aluna da da EMEF Infante Dom Henrique:
Eu acho que mais jovens como eu, e crianças também, deveriam conhecer o projeto Carlotas porque aqui a gente aprende bastantes coisas que a gente vai levar pra vida… porque a escola é mais do que aprender a ler e a escrever.
Depoimento da Viviane Correa, professora da EMEF Infante Dom Henrique: “E dali saem uma… né? Tem as dinâmicas… As crianças se envolvem de forma diferenciada. Olha! Eu até me arrepiei! De verdade.”
Depoimento da Claudia Marques, professora da CEI Jardim Sao Jorge Arpoador: “E eu acho que Carlotas ajudou isso também, eles acolherem quem chegou depois… porque também faz parte da turma. E agora eu acredito que eles estão mais unidos, a turma mesmo, assim… E agora eu acredito que eles estão mais unidos, a turma mesmo, assim… e não só a nossa turma. A gente faz muitas atividades em conjunto com as outras salas e a gente percebe que eles são unidos.”
Depoimento da Renata Silva Barbosa, professora da CEI Jardim Sao Jorge Arpoador: “E o respeito… o respeito foi o principal. Eles respeitarem as emoções do amigo.”
Com imagens de uma oficina onde aparece uma aluno com as mãos no ouvido num exercício de escuta, voz em off da Fabiana Gutierrez: “Hoje, o ExploreCarlotas está estruturado de maneira que visitamos, mensalmente, o mesmo grupo de crianças, jovens e seus educadores.”
Imagens dos alunos em sala, entra a fala da aluna Ikram Boublau e depois mostra a imagem dela: “Eu venho do Marrocos e eu tenho aqui no Brasil só oito meses. No meu primeiro encontro aqui eu não sabia falar nem oi. E nesse encontro tem que falar, tem que falar sua opinião, conversar…”
Novas imagens das atividades em grupos nas salas com a voz em off da Fabiana Gutierrez: Eles levam atividades que trazem a abordagem Carlotas pra desenvolver as habilidades socioemocionais.
Depoimento da Areli Giazzi, professora da EMEI Noemia Ippolito: “Às vezes, pode ser um nojinho… uma raiva… Carlotas ajudou muito nisso. Fica muito mais fácil eles entenderem depois que eles se entenderam e nominaram. ‘Ah, isso é raiva o que eu estou sentindo.’ ‘Mas não é raiva de você, meu amigo. É raiva do lugar que você está ocupando e que eu gostaria de estar nesse lugar.”
Depoimento da Nadia Moya, Coordenadora da EE Henrique Dumont Villares:
Eu percebo uma grande diferença nas crianças, no comportamento e no respeito ao próximo… porque agora eles pensam muito mais para poder agir… então quando eles estão com algum sentimento à flor da pele, eles respiram, contam, pra saber o que o outro está sentindo.
Depoimento da Maria Valdemarca “Tuca”, professora da EE Henrique Dumont Villares: “Como dizem as crianças: “Professora, até tranquilizou a gente, né?”
Depoimento da Gicelia de Souza, professora da CEI Jardim Sao Jorge Arpoador: “Tá bravo? Respira… respira.” Essa questão foi bem legal também. Eles começaram a se acalmar… um acalmar o outro, um chamar a atenção do outro. Nem precisava de interferência da professora. Aí, você deixava o negócio acontecer… E acontecia! De fato eles conseguiam resolver o conflito entre eles. Foi bem interessante.”
Depoimento da Daniela dos Santos, professora da EMEI Noemia Ippolito: “De alguma forma, todos os assuntos que foram trabalhados dentro de Carlotas trouxeram impacto pra dentro da sala de aula. Foi fundamental pra eu conseguir chegar no fim do ano… porque foi um ano muito difícil, e quando as meninas chegavam com uma proposta diferente, trabalhando justamente aquilo que era a minha dificuldade no dia a dia com as crianças, era um momento que eu tinha também de observação do trabalho delas e de rever a minha prática. Muitas das coisas que elas trouxeram, eu aproveitei e vou levar pro resto da vida.”
Depoimento da Solaneide Teles, professora da EMEI Noemia Ippolito: “Elas abordaram o tema de um jeito bem gostoso de ser trabalhado porque é muita prática. Pra criança, nessa idade, tem que ser trabalhado na prática, porque fica muito difícil você só falar… só a parte teórica… E elas não, elas vem, deixam a criança primeiro entender o que vai ser trabalhado e depois entram com a prática. Isso aí não tem como uma criança não absorver. É muito bom… muito rico.”
Depoimento da Ingrid Nunes, professora da EE Henrique Dumont Villares: “Eu acho que o projeto em si é muito valioso. Hoje, a educação está num momento de muita reflexão. E o projeto Carlotas faz a gente refletir.”
Depoimento da Lara Nunes, professora da EE Henrique Dumont Villares: “A escola como um todo aprendeu a ter um olhar diferente para o outro. E pra mim, então… assim… eu mudei muito. Eu cresci muito!”
Voltam cenas das oficinas com os alunos conversando e interagindo numa atividade que trabalhava diversidade religiosa com voz em off de Fabiana Gutierrez: “Praticar a empatia e o respeito, valorizar a diversidade e, aos poucos, inspirar relações humanas mais saudáveis.”
Volta para depoimento da Lara Nunes, professora da EE Henrique Dumont Villares:
É um vocabulário que antes a gente não escutava essas palavras do aluno. Então, hoje, você escuta a criança falar em empatia, em diversidade, em diferença, em virtudes…
Depoimento da Clarice de Oliveira, coordenadora da CEI Jardim Sao Jorge Arpoador: “Eu acho que o principal legado de todo este projeto… eu acho que… é as crianças poderem levar tudo isso pra casa.”
Imagem da Fabiana Gutierrez: “A abordagem Carlotas é baseada na arte, no diálogo e na ludicidade… “
Imagem de atividades com os alunos usando cartas do jogo Dixit e voz em off da Fabiana:” e pode ser aplicada em escolas e empresas.”
Depoimento da Leila Fernandes, professora da CEI Jardim Sao Jorge Arpoador: “O importante é ser aquilo que você é, se isso te deixa feliz, então você leva isso pro resto da sua vida.”
Depoimento da Nadia Moya, Coordenadora da EE Henrique Dumont Villares: “Nós somos muito privilegiados em ter essa oficina… Muito! É um ganho grande para as crianças, para a família… porque o resultado que a gente vê com a família é muito impactante. As crianças passam pela desconstrução do perfeito… então elas começam a perceber que aquele cabelo lisinho, que aquela pele clara… que aquilo não é perfeito no mundo. E eles podem desconstruir e construir o normal. Então eu acho que eles cresceram muito com isso, se aceitando como pessoas.”
Imagem de atividade de compartilhamento com os alunos sentados em círculo e voz em off da Fabiana Gutierrez: “Parte do nosso faturamento financia as atividades nas escolas públicas. “
Imagem da Fabiana: “Ou seja, o trabalho realizado com os alunos e educadores não tem custo para essas instituições.:
Imagem de alunos em atividade nas oficinas Carlotas e voz em off da Fabiana: “Em 2018, realizamos o programa em 4 escolas com 14 salas de aula, impactando 450 alunos e fizemos a formação de 260 educadores nessas e em outras instituições.”
Imagem da Rafaela Alonso, Multiplicadora ExploreCarlotas, com alunos da CEI numa atividade sobre sensações e depois, os alunos deitados com um desenho de um balão em cima da barriga e a voz da Rafaela: “…e vai tentar mexer o balão só com a respiração…”
Imagens dos alunos complementando a atividade, expondo os desenhos e em roda compartilhando as impressões com voz em off Fabiana Gutierrez: “Tudo isso só foi possível com o apoio dos nossos clientes que sempre acreditaram no programa…”
Imagem de alunos da EMEI correndo para fazer a roda e voz em off da Fabiana Gutierrez: “…e dos multiplicadores que estiveram em sala de aula dedicando o seu tempo e realizando um trabalho muito especial com todas as crianças e educadores.”
Imagem dos alunos da EMEI sentados em roda e Adailza Barbosa, multiplicadora ExploreCarlotas, fala: “E tivesse que levar somente uma única coisa preciosa, a coisa mais importante… qual seria essa coisa?”
Imagem de vários potes de canetinha no chão e criança escolhendo uma cor.
Imagem dos alunos em pé em roda e todos falam, fazendo gesto de apontar para si, apontar para o outro e imitar um óculos ao redor dos olhos: “Eu, tu, óculos. Eu, tu, óculos.”
Imagem da Fabiana Gutierrez: “Em 2019, continuaremos trabalhando para expandir o programa e, assim, impactar mais crianças e educadores em outras instituições. Obrigada por também fazer parte de Carlotas.”
Depoimento da Beatriz Felipe, aluna da EE Henrique Dumont Villares: