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Você Tem Medo De Quê?

Essa pergunta foi o início de 03 dias de encontro, juntamente com a Carla DIns, na Alemanha. Foi com muita alegria que vivenciei mais uma edição do espelho ao lado de 12 mulheres incríveis e com um tema bem mais desafiador do que imaginávamos. Além disso, algumas diretrizes dos círculos de diálogo permearam as nossas conversas.

Será que o que estamos sentindo é medo?
Sentir medo é algo natural e começa com algum gatilho na nossa experiência emocional. Nas palavras de Paul Ekman é considerado umas das 05 emoções universais juntamente com o nojo, alegria, tristeza e surpresa. Ele interfere diretamente na nossa tomada de decisão e nas nossas defesas.

Sabemos que a raça humana não foi extinta graças às emoções básicas. O medo varia de intensidade e de diferentes estados. Será que o que estou sentindo é realmente medo? Essa foi uma das perguntas que refletimos no círculo. Dar nome aos nossos sentimentos e identificar a necessidade que não está sendo atendida é o primeiro passo para melhorar nossa saúde emocional. Percebemos que nossas emoções não aparecem sozinhas e que muitas vezes confundimos o medo com outros sentimentos como a ansiedade ou a angústia. Esse primeiro dia de conversa foi finalizado com a música Miedo de Lenine e Julieta Venegas.

Como lidar com os nosso medos
Quem participou do espelho nos outros anos sabe que não pararíamos por aí. O medo também tem suas outras faces e não poderíamos deixar de lado aquele que tem sido muito falado, o medo social, construído. Nas palavras de Zigmunt Bauman – O medo social é aquele fabricado ou provocado no sujeito e surge quando nos sentimos ameaçados na capacidade de sobrevivência material como, por exemplo, perda de emprego. Ele provoca desesperança, insegurança e solidão. Para nós mulheres, pensar sobre esse medo é refletir sobre o desequilíbrio social, as ameaças veladas com o objetivo de garantir a disciplina e o controle. Terminamos esse dia com uma canção especial de Vivir Quintana em homenagem ao dia 25 de novembro que é o dia internacional ao combate à violência contra mulheres e meninas.

Finalmente o último dia de encontro chegou recheado de estratégias de apoio para lidar com o medo. Foram 03 dias de risos, insights, choros e muita reflexão. As histórias contadas nesse espaço seguro ficarão conosco. Sinto que cada uma que passou por essa experiência me ajuda a compreender a potência dos encontros e das relações. Obrigada por me apoiarem nessa jornada do espelho. E que venham outros!!!!!

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