O primeiro encontro presencial do time de Carlotas foi no Museu das Culturas Indígenas (MCI)!
Inaugurado em 2022, o MCI é uma grande conquista e desempenha um papel fundamental na valorização e preservação cultural dos povos indígenas.
Além das exposições temporárias, o Museu proporciona um espaço de encontros e diálogos entre povos indígenas e não indígenas para o compartilhamento de conhecimentos, memórias de resistência, música, artes etc., promovendo o respeito e a compreensão da riqueza cultural originária presente no país.
As exposições temporárias no MCI são:
HENDU PORÃ’RÃ, ESCUTAR COM O CORPO
Os moradores das Tekoás do Jaraguá (SP) e do povo Guarani sofrem discriminação e apagamento de suas trajetórias pelos não indígenas durante muito tempo. O objetivo da exposição é mostrar a resistência e luta pelos territórios presentes em suas práticas culturais.
Ao longo da exposição há um convite para escutar. Mas não apenas com o ouvido, escutar com o corpo inteiro, porque só assim os não indígenas saberão a importância da luta e resistência de todos os povos indígenas.
Os moradores das Tekoás do Jaraguá (SP) e do povo Guarani sofrem discriminação e apagamento de suas trajetórias pelos não indígenas durante muito tempo. O objetivo da exposição é mostrar a resistência e luta pelos territórios presentes em suas práticas culturais. Ao longo da exposição há um convite para escutar.
Mas não apenas com o ouvido, escutar com o corpo inteiro, porque só assim os não indígenas saberão a importância da luta e resistência de todos os povos indígenas.
MYMBA`I, PEDINDO LICENÇA AOS ESPÍRITOS, DIALOGANDO COM A MATA ATLÂNTICA
“Mymba`i, palavra sagrada em Guarani, pode ser compreendida como um pedido de licença aos seres ancestrais e espíritos dos animais que cuidam de todos os seres das florestas.”
A exposição traz a reflexão sobre os impactos causados pelas ações humanas e sobre a urgência de cuidar da natureza e dos animais. A exposição também é interativa, por meio do tabuleiro da “Ninmangwá Djagwareté – Brincadeira da Onça” que pode ser jogado em duplas ou grupos. A onça pintada é um símbolo de luta dos povos originários, ensinando o caminho da resistência e sobrevivência.
NHE’ẼRY: ONDE OS ESPÍRITOS SE BANHAM
“Esta exposição busca trazer a visão dos espíritos que habitam a floresta. Cada ser vegetal, animal e mineral possui sua profunda Sabedoria. Os espíritos guardiões de tudo que nela habita estão conectados com os povos originários que brotam da Nhe’ẽ ry.”
A visita ao MCI não é somente para conhecer a valorização e a preservação cultural dos povos indígenas, também é uma oportunidade para encontros, diálogos interculturais e um convite para você se permitir escutar com o corpo todo e desenvolver um olhar de empatia e respeito com a sabedoria dos povos originários.
Gostou desse texto?
Leia também Guia Raça e Etnia para Escolas e Empresas – Carlotas