Dia Nacional do livro

Dia do Livro: Uma menina negra lendo livros ela está sentada e atras tem uma pilhas de livros.

Em 29 de outubro de 1810, a Real Biblioteca Portuguesa foi transferida para o Rio de Janeiro, capital do nosso país na época, com o nome de Biblioteca Nacional. Foi em razão desse fato que hoje comemoramos o Dia Nacional do Livro.

A leitura amplia o conhecimento e proporciona viagens incríveis ao mundo da imaginação. Ela também desenvolve o senso crítico, a capacidade de interpretação, o raciocínio e aumenta o vocabulário. Para homenagear esse dia, trarei aqui alguns livros inspiradores para o time de Carlotas.

Esperamos que eles possam inspirar vocês!

 

Indicado por Carlotas

 

Este livro é uma jornada profunda pelas nuances e desafios da diversidade, especialmente no mundo corporativo. Com uma abordagem sensível e envolvente, ele não apenas explora os conceitos fundamentais da diversidade, mas também ressalta sua importância histórica, social e estratégica do tema.

Ao longo das páginas, somos convidados a refletir sobre a necessidade urgente de diálogo e empatia, conectando-nos de forma mais humana ao tema e inspirando ações que promovam a compreensão mútua e o respeito. É um chamado para, juntos, construirmos ambientes onde todos possam se sentir pertencentes.

 

Indicado por Fabiana Gutierrez

 

É um livro de pura empatia que conta a história de uma alma que a cada 24h vive a vida de uma nova pessoa. O desafio é se adaptar rapidamente e não interferir para que nada de significativo mude na vida da pessoa.

 

Indicado por Fabiana Sobral

 

Fala de recomeços, de relações conflituosas entre pais e filhos, de história de mulheres que se descobrem envelhecendo e a forma com que lidam com essa nova realidade, mas sempre sob a perspectiva de alguém que aprendeu e continua aprendendo com todos os acontecimentos, dores e alegrias.

É um livro que nos provoca a rever nossos conceitos e a olhar para nossas emoções e sentimentos. Trata das tantas perdas e outros tantos ganhos que a pessoa acumula durante a vida mas só com a maturidade é capaz de equilibrar os dois lados da balança. É um convite a rever nossos vínculos, nossos afetos. Repensar o que entendemos por ser feliz, nos instiga a construirmos relações sólidas, sadias e baseadas na amorosidade e comprometimento com o ser e o sentir.

 

Indicado por Fernanda Gutierrez

 

Livro inspirador que trata sobre alguns pontos como justiça, vergonha, punição, trauma, cura, entre outros. Esta obra nos leva a descobrir uma nova visão da justiça – uma visão relacional e interdependente do mundo – uma visão libertadora que nos empodera como agentes de transformação pessoal e social.

 

Indicado por Gabriela Treteski

 

É um livro leve que reúne diversas crônicas que a autora, apresentadora e musa inspiradora Oprah escreveu para jornais e revistas ao longo de 14 anos. Acho que ela enquanto pessoa dispensa apresentações, mas posso dizer que ela me marcou e me inspira muito. Fico impressionada com a capacidade dela de manter a presença, o respeito e a profunda conexão com as outras pessoas, seja entrevistando, seja escrevendo.

Neste livro, as crônicas tocam em temas como relacionamento, família, autoestima, medos, fracassos e superação. O que eu mais gosto é que ao mesmo tempo que sua linguagem é muito acessível, já que ela fala sobre conteúdos da humanidade, ela consegue ver riqueza em aprendizagem em tudo, o que torna o livro profundo.

 

Indicado por Nayara Bareze

 

É um livro forte e ao mesmo tempo poético e comovente.

Quando penso neste livro vem em mente a frase que mais me marcou: “Sobre a terra há de viver sempre o mais forte”. É uma história sobre a luta e a força das mulheres negras e o quanto são silenciadas ao longo do tempo. A obra retrata uma história de vida e morte e é dividida em três capítulos, sendo o primeiro contado pela Bibiana, o segundo por Belonísia e o terceiro é pela encantada Santa Rita Pescadeira.

É uma obra atemporal sobre um Brasil do passado que ainda existe no presente, trazendo a desigualdade social, questões sobre gênero, cor, religião e a posse de terra dos povos tradicionais que precisam trabalhar para viver num lugar que antes já era seu.

 

Indicados por Heloisa Flesch

 

Os livros que me inspiraram muito foram Homo Sapiens e Homo Deus do Yuval Harari. Vale falar dois já que são da mesma trilogia?

Lendo eles, tive a sensação de ter mais insumos para entender as nuances do comportamento humano. Ele traz uma perspectiva histórica super rica e mostra o quanto as crenças que a nossa espécie criou ao longo da história impactam muito nas nossas decisões diárias.

Muito mais do que imaginava. Isso me ajudou a respeitar mais a visão de mundo das outras pessoas, me ajudou até a ser mais tolerante e empática com crenças que não sigo.

 

Indicado por Jorge Franco

 

 

É daqueles livros de literatura infantil, que faz qualquer adulto refletir sobre sua vida e suas relações. 

A Parte que falta encontra o Grande O, mudou completamente minha vida e meu olhar sobre minhas relações afetivas. Quando passo a entender que o amor próprio é o pilar de todos os tipos de afetos, e não um sinônimo de Egocentrismo e individualismo. Só é possível um afeto saudável pelo outro, quando você está pleno de si próprio.

 

Indicado por Fernanda Souza 

 

Neste livro, ela desconstrói a ideia do amor idealizado, destacando como muitas de nossas concepções amorosas são moldadas por padrões sexistas e racistas. bell hooks nos instiga a repensar nossas noções pré-concebidas sobre o amor, incentivando relacionamentos mais saudáveis e igualitários, em todas as esferas da vida, desde o ambiente de trabalho até os vínculos românticos.

Com sensibilidade, ela explora como as desigualdades sociais impactam nossa capacidade de amar, especialmente quem é uma pessoa negra. Este livro desafia nossas percepções sobre o amor, é uma leitura essencial para quem deseja cultivar conexões mais autênticas e significativas.

 

Indicado por Carla Douglass

 

 

É tão difícil escolher um livro só. Posso citar alguns que mudaram meu jeito de ver o mundo. Mas não tem como não falar do Roman Krznaric – O Poder da Empatia. Eu li esse livro em 2015, quando eu já estava em busca de entender mais sobre o assunto. Na concepção de Carlotas falávamos mais sobre “tolerância” e pouco sobre empatia. E foi em uma provocação de Lourdes Atié, que foi Diretora de Formação da associação Doutores da Alegria, que começamos a substituir a tolerância pela empatia. Nessa busca por conhecimento cruzei com esse livro e muito aprendi! Eventualmente conseguimos uma entrevista com o autor e pude explorar o tema ainda mais.

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Artigo postado originalmente em 27 de outubro de 2023 e repostado para o Dia Mundial do livro 29 de outubro.

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