Reunião Global de Educação em Terras Brasileiras

Imagem da "Reunião Global de Educação 2024". Seis pessoas estão no palco, com um telão ao fundo exibindo o título do evento e a imagem de uma jovem sorrindo. Logos da UNESCO e do Ministério da Educação do Brasil são visíveis.

A Reunião Global de Educação é a maior conferência internacional sobre educação, organizada pela Unesco a cada dois anos. Em 2024, o evento ocorreu em sequência à Reunião de Ministros da Educação do G20, reforçando prioridades comuns entre a presidência brasileira do grupo e a Unesco, como inclusão, equidade e financiamento educacional. O G20 está comprometido com as metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 4 (ODS 4) – Educação de Qualidade para Todos.

Pela primeira vez, o evento foi realizado fora da Europa, em Fortaleza (CE). O documento elaborado durante o encontro, chamado “Declaração de Fortaleza”, revela uma estagnação ou queda dos indicadores educacionais em várias partes do mundo e destaca a carência de lideranças escolares preparadas para promover melhorias nos níveis de ensino.

De acordo com Stefania Giannini, diretora-geral adjunta de Educação da Unesco, os debates tiveram foco na equidade e inclusão, “bases de todo progresso e desenvolvimento social”. Dados da Unesco indicam que:

Desde 2015, cerca de 110 milhões de jovens foram matriculados em escolas, mas que ainda há aproximadamente 250 milhões de crianças e adolescentes fora da escola, o que representa um grande desafio.

Investir em educação sem incluir temas fundamentais como raça, etnia, pessoas com deficiência e gênero significa perpetuar desigualdades e limitar o avanço para uma educação verdadeiramente inclusiva e transformadora. A promoção de uma educação de qualidade exige o reconhecimento e a valorização da diversidade, o que implica uma abordagem que contemple todas as necessidades e particularidades dos estudantes. 

Somente assim é possível construir políticas e práticas que reduzam a desigualdade e promovam oportunidades justas para todos(as). Ignorar essas questões significa continuar reproduzindo as mesmas estruturas de invisibilidade e exclusão, comprometendo o progresso social e o desenvolvimento sustentável. Para alcançar mudanças significativas, é essencial que esses temas estejam no centro das discussões assegurando que nenhum estudante seja deixado para trás.

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